quarta-feira, 8 de outubro de 2025

FPAK Júnior Team de Montanha’2025


FPAK
Martim Pereira e Nuno Guimarães: dois campeões com muita “escola”

No termo do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group (CPM), cuja jornada
de encerramento teve como palco a Rampa da Arrábida, dois jovens pilotos do FPAK
Júnior Team festejaram, de forma efusiva, a conquista dos respetivos títulos: Nuno
Guimarães (16 anos) e Martim Pereira (17 anos). 

Curiosamente, ambos têm um denominador comum e que se revelou decisivo para o êxito alcançado. Além de serem filhos de pilotos consagrados da Montanha, como Nuno Guimarães e Martine Pereira, juntaram ao seu ADN um grande empenho, profissionalismo e preparação minuciosa 

FPAK
de cada prova.

 
“O Peugeot 208 R2 revelou-se o carro ideal para quem vinha de guiar um Citroen C1, por ser tração à frente com motor atmosférico sem demasiada potência e ter um ótimo chassis. Não é o carro mais competitivo da sua categoria, mas proporcionou-me uma época de sonho, em termos de aprendizagem, evolução e desempenho. 

Dificilmente a época poderia ter corrido melhor”, destaca Martim Pereira, o vencedor do FPAK Júnior Team de Montanha em 2024 e que esta época trocou o Citroen C1 pelo Peugeot 208 R2 para se sagrar campeão da classe Turismos 3 do CPM. Recorda que a maior dificuldade, pelo menos no início, foi adaptar-se ao carro e conhecer o seu limite em cada momento, face às caraterísticas dos diferentes traçados das rampas.

 
Martim não tem dúvidas que o êxito de um piloto, seja em que área automobilística
for, não depende apenas do talento… “Considero-me um bom piloto, mas não
deixo de treinar imenso no simulador, o que é resultado da minha paixão, desde
longa data, pelo automobilismo, e julgo que no cômputo geral, esse trabalho e
dedicação também ajudam a fazer a diferença”, sublinha. Em relação ao futuro,
Martim Pereira, que completará 18 anos em março de 2026, ainda não tem planos:
“Não sou eu que decido e ainda nem falámos, a nível familiar, na próxima época,
mas claro eu gostaria de continuar…”

FPAK


Nuno Guimarães, filho do piloto duriense que compete no CPM com um Silvercar
S2, estreou-se esta época (completará 17 anos em novembro próximo) nas provas de montanha e venceu de forma categórica o FPAK Júnior Team (FJT), sucedendo a
Martim Pereira. Ganhou 6 das 7 provas.

 
“Não foi propriamente fácil. Impus sempre um ritmo bastante forte em todas
as provas e a maior parte das vezes os nossos colegas de equipa não conseguiram acompanhar-me. De qualquer modo, houve bastante disputa por parte da concorrência”, começa por recordar o novo campeão do FJT de Montanha.

 
Nuno adianta que nunca viveu momentos complicados, excetuando quando deu um
“toque” nos rails na Rampa da Falperra, o único e verdadeiro percalço. “O meu foco 
incidiu sempre em tentar ser rápido, adaptar-me às condições da pista e acumular aprendizagem, para depois, no final do fim de semana, concluir a prova em primeiro”, acrescentou, não esquecendo também alguns sustos apanhados em Murça, na abertura da temporada: “Era a minha estreia e a prova decorreu praticamente toda à chuva, o que aumentou as dificuldades, mas também a aprendizagem. Em resumo, direi que a época foi muito ‘limpa’ a nível de incidentes”, refere Nuno Guimarães. E não esconde que o seu trabalho antes de cada prova pode ter feito a diferença para os adversários: “Uma semana antes de cada rampa dedicava-me a ela a 100 por cento, memorizando tudo o que era possível, em termos de pontos de referência, para depois tirar partido desse conhecimento no fim de semana. Talvez tenha sido aí que me destaquei dos adversários”.

Já com planos definidos para 2026 (“em princípio está tudo acertado para continuarmos no CPM”), Nuno fez questão de deixar elogios à equipa Befast,
responsável pela logística do FPAK Júnior Team de Montanha: “Fizeram um
excelente trabalho, nunca nos faltando com nada. Devo um agradecimento
especial ao engenheiro Miguel Cunha e também ao Filipe Barbosa, patrão da
Befast”.


terça-feira, 7 de outubro de 2025

Liga MEO Surf: Bom Petisco Peniche Pro vai decidir título nacional masculino com 12 candidatos em jogo

 Francisco Ordonhas, Luís Perloiro e João Mendonça partem na frente da disputa.


A luta pelo título nacional da Liga MEO Surf 2025 está ao rubro, com 12 surfistas ainda na disputa, que irá ter o capítulo final no Bom Petisco Peniche Pro, de 24 a 26 de Outubro. Muitas caras conhecidas vão a jogo na tentativa de terminar na primeira posição do ranking, embora alguns tenham as contas mais simplificadas que outros.

Francisco Ordonhas, que tem menos uma etapa a pontuar que a concorrência, o líder do ranking Luís Perloiro e João Mendonça são os três surfistas mais bem colocados para atacar o título entre 12 surfistas que ainda estão na disputa.
 
Francisco Ordonhas - (c) Jorge Matreno/ANSurfistas

 Ordonhas, Perloiro e Mendonça estão com mais margem de manobra que a restante oposição composta por Martim Nunes, Tiago Stock, Matias Canhoto, Jaime Veselko, Tomás Fernandes, Joaquim Chaves, Guilherme Ribeiro, Afonso Antunes e Frederico Morais. Assim que a etapa começar, Ordonhas sobe automaticamente à liderança e pode sagrar-se campeão sem depender de terceiros se chegar às meias-finais. Mas Perloiro e Mendonça também estão em boa posição.































































terça-feira, 30 de setembro de 2025

Etapa do Circuito Nacional de Longboard em Peniche condicionada pela tempestade Gabrielle

PENICHE SURFING CLUBE

A terceira etapa do Circuito Nacional de Longboard, o Peniche Longboard Fest, decorreu este sábado, na Capital da Onda, Peniche, em condições particularmente desafiantes devido à passagem da tempestade Gabrielle.

O campeonato estava inicialmente previsto para os dias 27 e 28 de setembro, no pico do Lagide. Contudo, os ventos fortes e a instabilidade meteorológica obrigaram a organização a concentrar todo o evento num só dia.

A organização montou uma estrutura na praia de Baleal Sul onde decorreu a fase inicial do campeonato, com a realização das primeira e segunda rondas da categoria Open, as meias-finais da categoria de SUB 18 e três baterias dos quartos de final da categoria Open. O vento aumentou muito de intensidade, com ventos de mais de 50km/h e a forte chuva obrigou a uma interrupção e transferência da prova para o spot principal no Lagide. Foram efetuadas visitas ténicas a outros locais, mas não reuniam condições para o campeonato, pelo que a organização em conjunto com a Federação Portuguesa de Surf decidiram aguardar pela entrada da ondulação no spot principal, o que veio a acontecer pelas 17h. Realizou-se o heat que faltava dos quartos de final Open e as meias finais do Feminino.

Apesar dos esforços para concluir o calendário competitivo, e após reunião com as autoridades, foi decidido suspender o evento por motivos de segurança. Os pontos foram atribuídos de acordo com a fase em que os atletas se encontravam.

A organização sublinha que tudo fez para proporcionar as melhores condições a atletas, treinadores e staff, agradecendo a todos pela perseverança, resiliência e espírito desportivo.

domingo, 28 de setembro de 2025

“Dakar” veio a Portugal para consagrar um português campeão do mundo


ACP.PT
O bp Ultimate Rally Raid Portugal consagrou o jovem Campeão 
Bernardo Oliveira do Mundo de Navegadores Rally-Raid, na categoria SSV – um feito inédito no desporto nacional – e atribuiu a Daniel Sanders (KTM) o título de pilotos nas motos, com o australiano a também ser o vencedor da prova organizada pelo ACP. Nos carros, depois de mais de 12 horas ao volante e de 1.119 quilómetros de percurso disputados, ao cronómetro, em estradões de terra do Alentejo, Ribatejo e Estremadura Espanhola, os dois primeiros classificados terminaram separados por escassos 53 segundos. Vantagem do brasileiro Lucas Moraes sobre o sul-africano Henk Lategan, ambos em Toyota Hilux T1+ EVO. Sébastien Loeb (Dacia) fechou o pódio. Mas igualmente destaque para as vitórias dos portugueses Gonçalo Guerreiro (Challenger) e João Dias (SSV) nas respetivas categorias. O “Dakar europeu” está de regresso a Portugal, entre os dias 17 e 22 de março de 2026.


Natural de Fafe, Bernardo Oliveira tem apenas 20 anos, mas já está a tirar o mestrado de economia, em Boston. Pelo meio consegue arranjar tempo para se sentar ao lado de Alexandre Pinto nas provas que integram o calendário do Campeonato do Mundo de Rally Raid (W2RC). Hoje, com o Padrão dos Descobrimentos como pano de fundo, o português sagrou-se Campeão do Mundo de Navegadores Rally-Raid, na categoria SSV – uma conquista inédita na história do automobilismo nacional. “Honestamente, ainda não caí na realidade. É a primeira época no campeonato do mundo e estou feliz por ser campeão em Portugal. Acredito que vamos fechar o título de pilotos em Marrocos”, afirmou Bernardo Oliveira.

Quanto ao seu piloto, Alexandre Pinto, só mesmo a matemática o impediu de viver a mesma felicidade, embora até já possa ser virtual campeão, se se confirmar a ausência do italiano Enrico Gaspari, na última prova da época, em Marrocos.

Portugal berço de grandes pilotos de todo-o-terreno

A segunda edição do bp Ultimate Rally Raid Portugal foi pródiga em animação e emoção, com várias mudanças de líder, nas diferentes categorias, nos cinco dias de prova; mas também vários dramas; uma vitória nos automóveis que esteve suspensa até ao controlo final instalado em Belém; e a confirmação de que há uma nova geração de pilotos portugueses com talento e condições para lutar por vitórias e títulos mundiais nos próximos anos.

Vitória nos carros falada em português

Depois de cinco dias de intensa competição e três líderes diferentes (Henk Lategan, João Ferreira e Lucas Moraes), a luta entre os carros no bp Ultimate Rally Raid Portugal terminou com dramatismo e muita emoção.

ACP.PT

A última etapa, com 103 quilómetros de extensão, foi uma autêntica corrida sprint para a vitória, entre os dois pilotos da Toyota Gazoo Racing W2RC. O brasileiro Lucas Moraes e o sul-africano Henk Lategan partiram separados por apenas 34 segundos, mas o primeiro voou na procura da sua primeira vitória no Campeonato do Mundo de Rally-Raid (W2RC) e terminou o setor seletivo com 53 segundos de vantagem sobre o colega de equipa. Foi um triunfo com pronúncia portuguesa: “Gosto muito desta prova e é muito bom vencer e poder falar português. O carro não teve qualquer problema e isso permitiu-me ser rápido e escolher uma boa estratégia. No final, a equipa pediu para reduzir o andamento, mas eu também tenho hipótese de vencer o campeonato e decidi manter o ritmo. Enquanto tiver chance de ganhar não vou tirar o pé”, afirmou Lucas Moraes, que venceu uma prova que foi do agrado dos pilotos: “Parabéns à organização, que montou uma prova incrível”, fez questão de sublinhar.


Henk Lategan terminou na segunda posição e marcou importantes pontos para o Mundial de Rally-Raid. “Tentei marcar o máximo de pontos para o campeonato. A prova teve bons pilotos e o resultado deixa tudo em aberto para a luta pelo título em Marrocos”, explicou.

Apesar de alguns problemas que condicionaram o andamento, Sébastien Loeb fechou o pódio do bp Ultimate Rally Raid Portugal. “Fiz uma etapa final sem correr riscos e aproveitei para ver a paisagem. Tínhamos velocidade para fazer melhor, mas os problemas dos dias anteriores ditaram o resultado”, disse o francês.

João Ferreira (Toyota Hilux T1+ Evo) tinha prometido que ia dar espetáculo e cumpriu! O piloto português esmagou os adversários no derradeiro setor seletivo e mostrou que tinha andamento e carro para vencer a prova. Em 103 km, ganhou 1m13s a Nasser Al Attiyah (Dacia Sandrider) e 1m16S a Carlos Sainz (Ford Raptor T1+). “Senti-me muito bem com o carro. É sempre bom vencer um setor seletivo e mostrar o nosso ritmo perante os melhores pilotos do mundo. Não era o que esperava, mas estou contente com o resultado da etapa. Agora é pensar em Marrocos”, disse João Ferreira, após obter a segunda vitória em etapas no W2RC, na categoria Ultimate.

Depois desta prova, a luta pelo título mundial está ao rubro, com três pilotos separados por 10 pontos. Nasser Al Attiyah (140), Henk Lategan (131) e Lucas Moraes (130) vão decidir, em Marrocos, o campeão do mundo 2025.

Orgulho nacional

ACP.PT
Os pilotos nacionais alcançaram resultados notáveis no bp Ultimate Rally Raid Portugal. Depois do excelente segundo lugar no Dakar 2025, Gonçalo Guerreiro (Taurus Evo Max) venceu a categoria Challenger, em Portugal. O piloto foi o mais rápido em três das cinco etapas e terminou num excelente 6º lugar, à frente de vários carros da categoria superior Ultimate. “Foi uma boa prova, diverti-me, apesar de alguns contratempos. É um grande resultado”, frisou.


Os pilotos portugueses dominaram nos SSV, com nove pilotos no top 10! João Dias (Polaris RZR) venceu a categoria com 18 minutos de avanço sobre o segundo classificado. “É um orgulho enorme vencer esta categoria em Portugal. O carro esteve sempre ótimo e permitiu-me atacar”, disse o piloto, que pensa já no Dakar 2026.

Alexandre Pinto (Polaris RZR) ficou em segundo lugar e deu um passo decisivo para a conquista do título mundial em SSV. “Estou muito feliz pela prova que realizei. Fomos um pouco conservadores, mas ainda assim ficámos em segundo lugar, marcámos o máximo de pontos para o campeonato e estamos muito perto de o conquistar”, disse Alexandre Pinto. Já Bernardo Oliveira garantiu o título de navegadores, aos 20 anos, uma vez que Enrico Gaspari trocou de navegador a meio da época.

Daniel Sanders campeão do mundo

A quinta e última etapa do bp Ultimate Rally Raid Portugal foi histórica para Daniel Sanders (KTM 450 Rally). O piloto confirmou a vitória na prova organizada pelo ACP e sagrou-se, pela primeira vez, campeão do mundo na categoria RallyGP. O australiano está num fantástico momento de forma, já que foi o mais rápido em 50% das etapas do calendário, e venceu as quatro provas do Mundial de Rally-Raid já realizadas este ano. O próximo objetivo é triunfar em Marrocos para fazer o Grand Slam. Em Portugal, foi o mais rápido no prólogo e venceu três das cinco etapas, “O foco estava na etapa e não no campeonato. Nos últimos quilómetros tive uma boa luta e o sentimento é muito bom. Foi uma grande prova, tive sempre um bom feeling, a estratégia certa e diverti-me bastante. O final foi espetacular, com bandeiras e muita gente” disse o novo campeão do mundo no final. “Estou muito feliz com a época que fiz. É a concretização de um sonho, agora vamos celebrar”.

O pódio das motos ficou completo com o espanhol, Tosha Schareina (Honda CRF 450 Rally). “Queria vencer a etapa e estive sempre ao ataque. Era muito difícil ganhar a prova depois do erro de percurso de ontem, mas estou satisfeito com o segundo lugar. Fizemos um bom trabalho”. O argentino Luciano Benavides (KTM 450 Rally), que venceu a derradeira etapa, foi o terceiro classificado da geral. “A etapa foi muito bonita. Estava muito vento, mas como tinha uma boa aderência consegui ser rápido e divertir-me bastante. Foi a primeira vez que corri em Portugal e estou muito feliz com este pódio”, afirmou.

O espanhol Edgar Canet (KTM 450 Rally) venceu a categoria Rally2, pela terceira vez, esta época, enquanto Thomas Zoldos (Beta 430) foi o melhor em Rally3.

O francês Gaëtan Martínez venceu entre os Quads, um triunfo que valeu a conquista antecipada da Taça do Mundo de Rally-Raid, uma vez que a prova de Marrocos não conta com esta categoria.

Classificação final Autos
1º Lucas Moraes/Armand Monleon (Toyota Hilux T1+ Evo), com 12h13m05s
2º Henk Lategan/Brett Cummings (Toyota Hilux T1+ Evo), a 53s
3º Sebastien Loeb/Edouard Boulanger (Dacia Sandrider), a 10m05s
4º Christian Baumgart/Luís Felipe Eckel (Toyota Hilux T1+ Evo), a 17m43s
5º Nasser Al Attiyah/Fabian Lurquin (Dacia Sandrider), a 24m13s
6º Gonçalo Guerreiro/Bruno Jacomy (Tauris Evo Max), a 23m53s (1º Challenger e 1º português)
11º João Dias/Rui Pita (Polaris RZR), a 43m33s (1º SSV)

Classificação final Motos
1º Daniel Sanders (KTM 450 Rally), com 12h39m39s
2º Tosha Schareina (Honda CRF 450 Rally), a 3m40s
3º Luciano Benavides (KTM 450 Rally), a 12m41s
4º Ricky Brabec (Honda CRF 450 Rally), a 14m34s
5º Edgar Canet (KTM 450 Rally), a 21m57s (1º Rally2)
8º Bruno Santos (Husqvarna FR450 Rally), a 27m18s (1º português)
15º Thomas Zoldos (Beta 430), a 1h16m33s (1º Rally3)
25º Gaëtan Martinez (CF Force 1000), a 3hm05,41s (1º Quad)

Campeonato de Pilotos Autos
1º Nasser Al Athiyah, 140 pontos
2º Henk Lategan, 131
3º Lucas Moraes, 130
4º Seth Quintero, 84
5º Yazeed Al Rajhi, 77

Campeonato de Construtores Autos
1º Toyota Gazoo Racing W2RC, 397 pontos
2º Dacia Sandrider, 287
3º Ford M-Sport, 217




sexta-feira, 26 de setembro de 2025

EDP Ericeira Pro 2025

WSL/ Hannah Anderson
Os melhores surfista do mundo estão a caminho da  Europa.

Com as atenções voltadas para a Etapa nº 4 do Challenger Series da World Surf League (WSL) de 2025, o EDP Ericeira Pro.

A janela de competição abre em 29 de setembro e vai até 5 de outubro de 2025 na Praia Ribeira D'Ilhas. 

Uma das mais famosas praias lusas no circuito mundial de surf, numa baía de areia ladeada por falésias oferece paredes direitas rápidas e sinuosas e com ondas mais consistentes da costa.

 

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Sul africano Henk Lategan e a Toyota marcam o ritmo

DR / acp.pt
A primeira etapa do bp Ultimate Rally Raid Portugal foi emocionante, com quatro pilotos a passarem pelo comando. O sul-africano Henk Lategan (Toyota) foi o mais rápido e parte para Espanha com uma vantagem de 1m51s sobre o brasileiro Lucas Moraes, que tem um segundo de avanço sobre o português João Ferreira. A luta promete! Nas motos, o australiano Daniel Sanders (KTM) impôs a sua lei.


O “Dakar europeu” começou, verdadeiramente a sério, com a etapa que se desenrolou em terras alentejanas. Os pilotos oficiais imprimiram um ritmo muito forte, ao longo dos 302 km do setor seletivo e, no final, as diferenças foram relativamente curtas; os três primeiros dos carros estão separados por 1m52s.

Quatro líderes nos carros

Foi um dia bastante disputado com Nasser Al Attiyah (Dacia Sandrider), João Ferreira (Toyota Hilux T1+ Evo), Seth Quintero (Toyota Hilux T1+ Evo) e Henk Lategan (Toyota Hilux T1+ Evo) a passarem pela liderança. Mas Lategan forçou o andamento na segunda metade do percurso e assumiu o comando. “A etapa foi extremamente exigente. Tive um bom dia, fiz uma condução limpa e diverti-me a conduzir o carro. Estou a gostar bastante de fazer esta prova na Europa”, referiu o piloto sul-africano, que ganhou, pela quarta vez, uma etapa no Mundial de Rally-Raid (W2RC).

Nasser Al Attiyah (Dacia Sandrider) partiu determinado a vencer a prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP). O piloto do Qatar foi o segundo mais rápido na estrada, mas viria a ser penalizado em dois minutos e desceu para a quinta posição. “Classificativa difícil, não se sei se fiz, ou não, um bom trabalho. O set up do carro não era o melhor e temos de mudar para a próxima etapa. A diferença é pequena e vamos dar o máximo. Espero ter um dia melhor amanhã”, afirmou o piloto da Dacia, que continua bem posicionado para conquistar o quarto título mundial.

Com a penalização do catariano, Lucas Moraes (Toyota Hilux T1+ Evo) ascendeu ao segundo posto, numa etapa “muito intensa, com diferentes tipos de curvas e muitas passagens de caixa. Gosto deste tipo de etapa, é parecida com algumas classificativas no Brasil. A organização e o público são fantásticos, e estou satisfeito por estar no top3 e preparado para atacar amanhã”, disse o piloto do Toyota, que tem apenas um segundo de vantagem sobre João Ferreira.

Português João Ferreira foi um dos líderes

O piloto português está a disputar a primeira prova do Mundial de Rally-Raid com o Toyota Hilux T1+ Evo, e confirmou a sua rapidez. Profundo conhecedor da região - esteve duas vezes na liderança nas cronometragens intermédias - viu a sua tarefa complicar-se com o pó levantado por Sébastien Loeb e com um problema de travões. No final, beneficiou da penalização de Nasser Al Attiyah para ganhar um lugar no pódio. “Etapa muita dura, longa e difícil. Pisos mais escorregadios do que estávamos à espera e onde era fácil cometer erros. A nossa posição à partida não era a melhor, pois apanhamos o pó do Loeb e do Sainz. Não perdemos muito tempo para os primeiros e a etapa de amanhã vai ser muito importante”, afirmou João Ferreira.

O dia ficou, igualmente, marcado por alguns incidentes. Marcos Baumgart capotou o Toyota Hilux T1+ Evo e ficou parado. Seth Quintero, um dos candidatos à vitoria, parou para fazer uma intervenção técnica no Toyota Hilux T1+ Evo e perdeu mais de 17 minutos e Carlos Sainz teve um furo no Ford Raptor T1+.

Portugueses Gonçalo Guerreiro e Alexandre Pinto em destaque nos “Aranhiços”

A categoria Challenger foi extremamente disputada. Gonçalo Guerreiro (Taurus Evo Max) e Mattias Ekström (Can-Am XRS) travaram uma luta, ao segundo, durante toda a etapa. O piloto português liderou até 10 km do fim, mas perdeu 2m30s devido a um problema técnico e desceu para a segunda posição (12º da geral). “Foi pena, porque estávamos a liderar. Não estou satisfeito, mas vamos lutar com toda a determinação”, disse, no final.

Alexandre Pinto (Polaris RZR) esteve sempre na frente da categoria SSV e ganhou uma apreciável vantagem sobre Enrico Gaspari. “Tivemos um dia positivo. Optámos por uma abordagem cautelosa, com o objetivo de chegar ao fim e, pelos vistos, o andamento até foi engraçado. Há muita corrida pela frente, mas estamos com um bom início”, salientou o piloto que é 15º da geral. A manter este resultado, o título mundial está cada vez mais próximo.

Australiano Daniel Sanders dominou nas motos

A primeira etapa foi bastante difícil para os pilotos das motos, devido à dureza do piso, que causou desgaste exagerado dos pneus. Daniel Sanders (KTM 450 Rally) voltou a ser o melhor, mas teve forte oposição dos pilotos da Honda. O líder do campeonato imprimiu um ritmo fortíssimo, ganhou os dois setores seletivos, e terminou a etapa com 1m11S de vantagem sobre Adrien Van Beveren (Honda CRF 450 Rally) e 1m32s para Tosha Schareina (Honda CRF 450 Rally). “Piso muito escorregadio, foi difícil ser rápido, mas sobrevivi. Agora é pensar na etapa seguinte”, disse o líder. A segunda etapa promete luta intensa entre os três primeiros.

Bruno Santos (Husqvarna FR450 Rally) é o melhor português (13º), no final do primeiro dia. “Foi bastante desafiante e diferente do ano passado, com piso muito seco e duro. Tinha pouca tração e, no final, o terreno era arenoso e o pneu traseiro estava gasto. Estou bastante satisfeito com o resultado, até porque larguei de uma posição secundária e, aos 10 km, já estava a apanhar o pó de outros pilotos”, explicou.

Classificação 1ª etapa Autos
1º Henk Lategan (Toyota Hilux T1+ Evo), com 2h.30,21
2º Lucas Moraes (Toyota Hilux T1+ Evo), a 1m.51
3º João Ferreira (Toyota Hilux T1+ Evo), a 1m.52 (1º português)
4º Saood Variawa (Toyota Hilux T1+ Evo), a 3m.03
5º Nasser Al Attiyah (Dacia Sandrider), a 3m.37

Classificação 1ª etapa Motos
1º Daniel Sanders (KTM 450 Rally), com 2h.43,40
2º Adrien Van Beveren (Honda CRF 450 Rally), a 1m.11
3º Tosha Schareina (Honda CRF 450 Rally), a 1m.32
4º Ross Branch (Hero 450 Rally), a 2m.46
5º Luciano Benavies (KTM 450 Rally), a 4m.16
13º Bruno Santos (Husqvarna FR450 Rally), a 10m.06 (1º português)

Amanhã, disputa-se a segunda etapa com partida de Grândola e chegada a Badajoz – é o dia mais longo da prova, com 655 km, sendo 429 km cronometrados. Os dois primeiros setores seletivos são em Portugal, na zona de Ponte de Sor e Mação. A primeira parte decorre em estradões com muitos eucaliptos e pinheiros. A zona de Ponte de Sor é mais arenosa e a de Mação bastante montanhosa e com piso duro. A etapa termina em Espanha, numa zona plana, que leva até à feira Badajoz, junto à fronteira com Portugal, onde está o controlo de chegada e o bivouac que pode ser visitado pelo público, entre as 18 e as 23 horas (hora espanhola).


Link de acesso para assistir à segunda etapa do bp Ultimate Rally Raid Portugal https://rallyraidportugal.com/content.aspx?menuid=1343

Programa
Dia 25 de setembro – Etapa 2 Grândola-Badajoz (429 km)
05h25 – Partida da 1ª Moto do Parque de Feiras e Exposições de Grândola
07h30 – Partida do 1º Carro do Parque de Feiras e Exposições de Grândola
15h30 – Chegada da 1ª Moto ao Recinto de Feiras de Badajoz (hora estimada)
17h30 – Chegada do 1º Carro ao Recinto de Feiras de Badajoz (hora estimada)
19h00 – W2RC Cerimónia de Medalhas no Recinto de Feiras de Badajoz

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quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Nasser Al Attiyah (Dacia) estragou a festa portuguesa no Prólogo

DR / acp.pt
Nasser Al Attiyah foi o mais rápido no Prólogo, mas a grande surpresa foi Gonçalo Guerreiro, que realizou o mesmo tempo do tricampeão mundial de Rally-Raid, com um carro de uma categoria inferior. O bp Ultimate Rally Raid Portugal começou em grande para os pilotos portugueses.


As pessoas podem não ir ao Dakar, mas o Dakar veio a Portugal e o Prólogo foi uma enorme festa popular. Os espetadores vibraram ao ver 111 pilotos (61 carros e 50 motos) a acelerar na classificativa-espetáculo, construída no centro da vila de Grândola.

O Prólogo foi um autêntico rali sprint de cinco quilómetros, com os melhores pilotos do mundo a imporem um ritmo elevado, mas a serem surpreendidos pelos portugueses, que aproveitaram as caraterísticas do traçado para se imporem com carros de categorias inferiores.

Gonçalo Guerreiro foi brilhante, ao fazer o mesmo tempo de Nasser Al Attiyah, e a ser o melhor na categoria Challenger (Taurus Evo Max). Alexandre Pinto (Polaris RZR) fez o sétimo tempo à geral e destacou-se entre os SSV. O piloto pode garantir o título mundial prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP).

O nível competitivo ficou bem demonstrado pela classificação final, com os dois primeiros a realizarem o mesmo tempo, e os cinco mais rápidos separados por escassos três segundos, o que deixa antever uma estratégia de ataque por parte de todos os pilotos.

A exemplo do que aconteceu na primeira edição do bp Ultimate Rally Raid Portugal, Nasser Al Attiyah (Dacia Sandrider) venceu o Prólogo com 5m.02,9 “é sempre bom ganhar o prólogo, mas não foi fácil. Fizemos bons testes e é importante conseguir um bom resultado nesta prova. Tenho uma boa posição para a primeira etapa e a estratégia vai ser importante para vencer”, afirmou o piloto da Dacia. De forma surpreendente, Gonçalo Guerreiro (Taurus Evo Max) realizou o mesmo tempo com um carro da categoria Challenger. Mattias Ekströn (Can-Am XRS) foi terceiro a 1 s e Lucas Moraes (Toyota Hilux T1+ Evo) e João Ferreira (Toyota Hilux T1+ Evo) fizeram o quarto melhor tempo, a 3 s.


Entre os pilotos oficiais, Sébastien Loeb (Dacia Sandrider) fez o oitavo tempo, a 7 s, “foi difícil devido à poeira. Via-se mal o percurso e tive de reduzir o andamento em algumas zonas”, Yazeed Al Rajhi, vencedor do Dakar 2025, fez o 17º tempo, a 16 s, e Carlos Sainz realizou o último tempo (61º), depois de ter parado devido a um problema elétrico e perdeu 1m28.

Nas motos, ninguém quis ficar para trás e os dez primeiros ficaram separados por apenas 15 segundos. A KTM dominou o Prólogo com motos de diferentes categorias. Daniel Sanders (KTM 450 Rally) foi o mais rápido com 4m47, e passou a mensagem de que está em Portugal para ganhar pela quarta vez este ano. “Fiz um bom prólogo e não cometi erros num traçado rápido e exigente. Estou satisfeito e vou ter uma boa posição à partida», referiu. A grande surpresa foi Edgar Canet (KTM 450 Rally), que realizou o segundo melhor tempo, a apenas 2 s, com uma moto da categoria Rally2, batendo os pilotos das potentes RallyGP. “Conduzi bem e foi divertido, parecia uma prova de motocross. Foi um bom início do rally-raid”, afirmou.


Martim Ventura (Honda CRF 450 Rally) foi o melhor português (19ª posição), a 22 s do mais rápido. “Foi um prólogo difícil porque saí muito atrás. Os trilhos estavam um pouco confusos e foi um choque inicial. De qualquer coisa correr em Portugal integrado na equipa oficial da Honda é a concretização de um sonho”, afirmou.

Classificação do Prólogo (Autos)
1º Nasser Al Attiyah (Dacia Sandrider), com 5m.02,9
2º Gonçalo Guerreiro (Taurus Evo Max), com 5m.02,9 (1º Challenger e 1º português)
3º Mattias Ekström (Can-Am XRS), a 1 s
4º Lucas Moraes (Toyota Hilux T1+ Evo), a 3 s
5º João Ferreira (Toyota Hilux T1+ Evo), a 3 s
7º Alexandre Pinto (Polaris RZR), a 6 s (1º SSV)

Classificação do Prólogo (Motos)
1º Daniel Sanders (KTM 450 Rally), 4m.47,0
2º Edgar Canet (KTM 45º Rally), a 2 s
3º Michael Docherty (KTM 450 Rally), a 7 s
4º Tosha Schareina (Honda CRF 450 Rally, a 10 s
5º Alfredo Pellicer (KTM 450 Rally), a 11 s
19º Martim Ventura (Honda CRF 450 Rally), a 22 s (1º português)

Amanhã, disputa-se a primeira etapa, com partida e chegada ao Parque de Feiras e Exposições de Grândola. Os pilotos de carros e motos têm pela frente um percurso secreto com 425 km, sendo 302 km cronometrados. O início é ligeiramente diferente da edição anterior. O percurso vai mais para sul, na direção de Beja, uma zona que oferece excelentes condições. É uma etapa aberta, com bom piso, que termina próximo de Grândola, sendo os 30 km finais em areia, a fazer lembrar o icónico Dakar. O público pode visitar o bivouac entre as 18 e as 22 horas.


Link de acesso para assistir à primeira etapa do bp Ultimate Rally Raid Portugal https://rallyraidportugal.com/content.aspx?menuid=1342

Programa
Dia 24 de setembro – Etapa 1 Grândola-Grândola (302 km)
06h00 – Partida da 1ª Moto do Parque de Feiras e Exposições de Grândola
08h00 – Partida do 1º Carro do Parque de Feiras e Exposições de Grândola
16h15 – Chegada da 1ª Moto ao Parque de Feiras e Exposições de Grândola (hora estimada)
18h00 – Chegada do 1º Carro ao Parque de Feiras e Exposições de Grândola (hora estimada) (hora estimada)
19h00 – W2RC Cerimónia de Medalhas no Parque de Feiras e Exposições de Grândola





Filipe Albuquerque no segundo lugar do pódio em Indianapolis


DR / Filipe Albuquerque
A penúltima jornada do Campeonato Norte Americano de Resistência (IMSA), as 6h de Indianapolis, foi, à semelhança de todas as outras, uma verdadeira lotaria em termos de resultados finais. Filipe Albuquerque e o seu companheiro de equipa, Ricky Taylor, largaram para a corrida da terceira posição da grelha. Rapidamente assumiram o comando da prova, mas um furo e uma paragem extra nas boxes colocaram-nos na cauda do pelotão. Mas uma estratégia arriscada, que acabaria por funcionar na perfeição, fizeram-nos cruzar a linha de meta no segundo lugar do pódio.

Um resultado que deixou Filipe a toda a equipa da Wayne Taylor Racing extremamente feliz: “Começámos bem, depois tive um furo no meio de umas lutas e caímos muitas posições. Adotámos uma estratégia meio louca, o Ricky fez um ‘stint’ final extraordinário, recuperando muitos lugares até segundo. Mas, sabíamos que em condições normais não conseguiríamos terminar a prova nessa posição, pois precisávamos de mais uma paragem nas boxes para reabastecer”, começou por dizer.
 

DR / Filipe Albuquerque
Mas, o inesperado estava por acontecer: “Bem perto do final quando nos preparávamos para entrar nas boxes, surge uma situação de bandeiras amarelas e foi a nossa salvação. Foi assim a loucura total. Tivemos a sorte que nos faltou noutras situações. Ficámos muito felizes. E este pódio soube a vitória. Resta-nos uma corrida para o final da temporada e a motivação está em alta”, rematou o piloto de Coimbra.

De 8 a 11 de outubro a última corrida realiza-se com as 10h de Petit Le Mans.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

João Ribeiro é Campeão da Europa de Ralicross

© FPAK
Portugal volta a escrever mais uma página de ouro no automobilismo europeu. João Ribeiro sagrou-se este fim-de-semana em Istambul onde decorreu a última jornada da época, Campeão da Europa de Ralicross RX3.


O piloto de Baltar bateu o seu rival Rytis Gurklys e aos 42 anos atinge o tão esperado título que o ano passado lhe escapou por pouco. Aos comandos do Audi A1 S1600, Ribeiro já tinha subido por duas vezes ao lugar mais alto do pódio, na jornada de Portugal em Lousada e na Hungria. Este fim-de-semana um problema de travões não lhe permitiu vencer a jornada, mas nem isso lhe retirou o tão ambicionado título.

“Estou muito feliz por finalmente ser Campeão Europeu, é realmente incrível! O fim de semana não terminou como eu queria, depois do problema nos travões a afastar-me da Final, mas o trabalho já estava feito nas Qualificações e nas Meias-finais. O importante era manter a calma, evitar erros e garantir os pontos de que precisávamos. Claro que gostaria de ter terminado a época a lutar por mais uma vitória, mas o campeonato é o que importa. Agora podemos finalmente comemorar”, referiu.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Liga MEO Surf – Decisão do título nacional masculino vai ter 12 surfistas em disputa

Joaquim Chaves, Afonso Antunes, Jaime Veselko, Tomás Fernandes e Guilherme Ribeiro precisam de vencer ou ir à final em Peniche.
 
Guilherme Ribeiro (Crédito: Jorge Matreno/ANSurfistas)
A luta pelo título nacional da Liga MEO Surf 2025 está ao rubro, com 12 surfistas ainda na disputa, que irá ter o capítulo final no Bom Petisco Peniche Pro, de 24 a 26 de Outubro. Muitas caras conhecidas vão a jogo na tentativa de terminar na primeira posição do ranking, embora alguns tenham as contas mais simplificadas que outros.

Joaquim Chaves, Afonso Antunes, Jaime Veselko, Tomás Fernandes, Frederico Morais e o campeão nacional em título Guilherme Ribeiro são seis dos 12 surfistas que ainda estão na disputa. Todos necessitam de um grande resultado em Peniche para conquistarem o cetro, ficando ainda dependentes do resultado de terceiros. Vencer o campeonato é a meta apara todos eles. Com exceção de Guilherme Ribeiro e Frederico Morais, a chegada à final torna o título matematicamente possível, embora dependente de múltiplas combinações de resultados de terceiros.
 

domingo, 21 de setembro de 2025

CPR | Rali da Água: Dani Sordo conquista em Chaves a segunda vitória


Decisão do título agendada para a última prova da temporada.

Zoom Motorsport/FPAK
A dupla Dani Sordo/Candido Carrera, com o Hyundai i20 N Rally2 do Team Hyundai Portugal, sagrou-se vencedora, este sábado, do Rali da Água Transibérico Eurocidades Chaves-Verin, sétima e penúltima prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR).
Sordo conquistou em Chaves a sua segunda vitória da época, por uma diferença de 25.9s face a Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2), num rali em que o líder do CPR, Kris Meeke (Toyota GR Yaris Rally2), não teve a sorte pelo seu lado e acabou por desistir na sequência de um despiste. A decisão do título fica adiada para a última prova, no próximo mês.

Zoom Motorsport/FPAK
Zoom Motorsport/FPAK

Zoom Motorsport/FPAK



 Classificação geral final absoluta (Oficiosa)
1º, Dani Sordo/Candido Carrera (Hyundai i20 N Rally2), 59m50.0s
2º, Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2), a 25.9s
3º, Rúben Rodrigues/Rui Raimundo (Toyota GR Yaris Rally2), a 1m11.8s
4º, José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroen C3 Rally2), a 1.14.1
5º, Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda Fabia RS Rally2), a 1.55.2
6º, Diogo Marujo/Jorge Carvalho (Skoda Fabia R5 Evo), a 3.05.9
7º, Rafael Rego/Ana Gonçalves (Peugeot 208 Rally4), a 4.39.7
8º, Adruzilo Lopes/Vítor Hugo (Mitsubishi Lancer Evo X), a 5.25.5
9º, Paulo Neto/Carlos Magalhães (Skoda Fabia Rally2 Evo), a 5.26.9
10º, Guilherme Meireles/Pedro Alves (Peugeot 208 Rally4), a 5.35.0


2RM (Oficiosa)


1º, Guilherme Meireles/Pedro Alves (Peugeot 208 Rally4), 1h05m25.0s
2º, Pedro Silva/Pedro Santana (Peugeot 208 Rally4), a 20.0s
3º, Anton Korzun/Pablo Kononov (Peugeot 208 Rally4), a 22.0
4º, Henrique Moniz/Jorge Diniz (Peugeot 208 Rally4), a 41.3
5º, Ricardo Sousa/Luís Marques (Peugeot 208 Rally4), a 1m17.0


CPR Júnior (Oficiosa)


1º, Rafael Rego/Ana Gonçalves (Peugeot 208 Rally4), 1h04m29.7s
2º, Guilherme Meireles/Pedro Alves (Peugeot 208 Rally4), a 55.3s
3º, Francisco Custódio/Paulo Marques (Peugeot 208 Rally4), a 3m53.7s
 

FPAK Júnior Team (Oficiosa)


1º, Pedro Câmara Jr/João Câmara (Peugeot 208 Rally6), 1h11m31.

2º, Luís Mendes/Diogo Costa (Peugeot 208 Rally6), a 4m07.5s

3º, José Coelho Lima/Ricardo Faria (Peugeot 208 Rally6), a 5.09.1


O CPR encerrará a sua temporada nos próximos dias 17 e 18 de outubro, no Rallye
Vidreiro Centro de Portugal, oitava e última prova de 2025.

 

terça-feira, 8 de julho de 2025

Quinto lugar para Manuel Espírito Santo em Imola

( DR)
Manuel Espírito Santo cruzou a linha de meta das 4h de Imola pontuáveis para o European Le Mans Series na quinta posição depois de mais uma recuperação notável do jovem piloto de Cascais.

A fazer equipa com Enzo Fittipaldi e Pipo Derani no Oreca #47 de CLX Motorsport, o trio largou da 11ª posição da grelha e chegaram a rodar na terceira posição até a chuva decidir baralhar a estratégia da grande maioria das equipas: “Nessa altura decidimos arriscar e trocámos para pneus de chuva, mas viria a revelar-se uma decisão errada. A chuva rapidamente parou e tivemos de voltar a colocar ‘slics’. Para além do tempo perdido com essa troca ainda fomos penalizados em 10 segundos por alegada infração no decorrer da bandeira vermelha. Ou seja, caímos muitas posições e os lugares do pódio tornaram-se uma missão praticamente impossível”, começou por explicar o piloto que este ano se estreia entre os LMP2.

Quando Manel entrou no carro, sabia que tinha de fazer tudo o que tivesse ao seu alcance para recuperar posições e isso ficou bem percetível ao registar tempos sistematicamente entre os mais rápidos: “Arrisquei tudo o que podia arriscar, o carro estava com um ótimo andamento e recuperei até ao quinto posto. Com tudo o que nos aconteceu no decorrer da corrida, o quinto lugar é um bom resultado sobretudo nos pontos que somamos para as contas do campeonato”, concluiu o piloto português que centra atenções na próxima prova.

Spa-Francorchamps será palco da próxima prova a 26 de agosto.