domingo, 29 de outubro de 2023

Liga MEO Surf: Guilherme Ribeiro e Maria Salgado vencem Bom Petisco Peniche Pro

 Vencedores da etapa no pódio, campeões nacionais no pódio, Guilherme Ribeiro, Maria Salgado e Joaquim Chaves.(Créditos: Jorge Matreno/ANSurfistas)

Guilherme Ribeiro e Maria Salgado venceram hoje o Bom Petisco Peniche Pro, 5ª e última etapa da Liga MEO Surf que se realizou na praia do Lagido, em Peniche. O derradeiro dia de competição contou com boas ondas de 1,5m nos sets, várias notas excelentes, a coroação de um um novo campeão nacional e muita emoção até ao fim.

Na final masculina, Guilherme Ribeiro guardou o melhor para a última bateria do evento e venceu Martim Paulino realizando a melhor nota e o melhor score do campeonato com 9.00 e 16.75 pontos, respetivamente. O campeão nacional de 2022 demonstrou uma consistência notável deste o início do campeonato e fechou com chave d’ouro a sua performance levando o título de vice-campeão nacional deste ano. Martim Paulino esteve presente, pela primeira vez, numa final da Liga MEO Surf terminando com 10.35 pontos tendo mostrado ao longo do evento bom nível de surf disputando a última bateria da prova com um adversário com quem cresceu a surfar sendo ambos os surfistas da Costa de Caparica.


Na final feminina, Maria Salgado venceu a nova campeã nacional de 2023, Francisca Veselko, que ontem conquistou o seu segundo título da Liga MEO Surf. A jovem de Santa Cruz, de apenas 16 anos, que já havia vencido esta etapa no ano passado, alcançou desta forma a segunda vitória consecutiva no Bom Petisco Peniche Pro com o score de 14.00 pontos, o melhor do campeonato. A onda de excelência de 8.00 pontos acabou por fazer a diferença para o resultado final superando a sua adversária que terminou com 13.15 pontos.

Fonte @ansurfistas.com

Vitória dramática para Manuel Espírito em Magny-Cours

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Piloto português consolida liderança das European Ultimate Cup Series

Depois de ter arrecadado a ‘pole position’, Manuel Espírito Santo subiu ao lugar mais alto do pódio na jornada de Magny-Cours das European Ultimate Cup Series. O jovem piloto português foi protagonista na corrida, tendo conseguido chegar à vitória na última volta da prova decorridas que estavam quatro horas de competição. Resultado que permite a consolidação do primeiro lugar nas contas do campeonato quando falta disputar uma prova para o final da temporada.

A fazer equipa com George King e Viacheslav Gutak no Ligier #14 do Team Virage, a vitória era o único resultado que satisfazia o trio. Lideraram grande parte da prova, mas quando Manuel Espirito Santo recebeu o carro estava a 35 segundos do primeiro lugar e de tudo teve que fazer para recuperar a desvantagem: “Felizmente que a equipa nos proporcionou um carro fantástico que me permitiu rodar nos limites e recuperar toda a desvantagem. Na última volta tinha de atacar a liderança e foi o que fiz. Encetei a ultrapassagem, infelizmente o meu adversário não me deixou espaço e tivemos um toque. Fiz o que tinha de fazer e estava onde devia estar. Consegui controlar e cruzei a linha de meta no primeiro lugar. Não é desta forma que gosto de ganhar corridas, mas nenhum piloto se dá por vencido e eu não fui excepção”, disse o piloto português.

Na liderança da tabela classificativa, Manuel Espírito Santo parte para o último confronto a 24 e 25 de Novembro em Le Castellet: “Determinado em trazer para casa o título de campeão. Estamos na frente e temos carro e equipa para fazer novamente uma boa corrida e concluir a época com uma vitória”, rematou.

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sábado, 28 de outubro de 2023

João Ferreira repete vitória na Baja Portalegre 500

Chuva e ainda mais lama, muito público, mas também muita emoção na discussão dos lugares cimeiros nas diferentes categorias. No fundo, “um Portalegre à antiga”, uma verdadeira prova de superação para os mais de 400 concorrentes que enfrentaram a 37ª edição da Baja Portalegre 500. No final, segunda vitória consecutiva para o jovem João Ferreira (Mini), entre os automóveis, enquanto Bruno Santos (Motos), João Vale (Quads), Pedro Santinho Mendes (SSV), Domingos Cunha, (Mini Baja) triunfaram nas categorias respetivas.

“Uma corrida incrível, especiais fantásticas na lama e um número louco de espectadores!”. O consagrado Mattias Ekström era um estreante na Baja Portalegre 500, mas as palavras do bicampeão do DTM, campeão do Mundo de Ralicross e vencedor de etapas do Dakar dizem tudo sobre o sucesso e o caráter especial da prova do Automóvel Club de Portugal. Num fim de semana marcado pelas difíceis condições atmosféricas, que inundaram vários locais do percurso e obrigaram mesmo a encurtar o último setor seletivo, no sábado, a Baja Portalegre 500 voltou a afirmar-se como uma das mais duras e emblemáticas provas do todo-o-terreno internacional.

Desportivamente, João Ferreira chegou à segunda vitória consecutiva na prova dos automóveis, agora acompanhado pelo experiente Filipe Palmeiro e ao volante do Mini JCW Plus da categoria T1+. O ex-campeão nacional e europeu de bajas, que vinha de uma vitória no Rali de Marrocos na categoria T4, geriu com mestria a dureza do percurso e liderou a prova nos dois setores seletivos de sábado. “É um sentimento incrível. Antes da corrida sabíamos que iríamos lutar com o atual campeão do Mundo (ndr, Al-Attiyah) e o vice-campeão do Mundo (ndr, Al-Rajhi). Demos tudo em condições difíceis, com muita água e lama. Ganhar em Portalegre é sempre muito especial, principalmente nestas condições e com esta concorrência”, afirmou João Ferreira no final.

Nasser Al-Attiyah e Mathieu Baumel, que se estreavam com o Prodrive Hunter, foram penalizados em 20 minutos no setor da manhã, por terem bloqueado o Mini de João Ferreira, abrindo caminho ao segundo lugar da geral provisória de Yazeed Al-Rajhi e Timo Gottschalk (Toyota Hilux T1+). “Esta prova em Portugal nunca é fácil, por isso estou satisfeito com o resultado. Há imensos espectadores ao longo do percurso, é incrível, e a organização também faz um excelente trabalho. É muito agradável correr aqui”, referiu o piloto saudita.
Por sua vez, Al-Attiyah conquistou o título da Taça do Mundo FIA de Bajas em Portalegre e apelou da penalização de 20 minutos, podendo ainda subir do 12.º lugar em que terminou.

João Dias e João Miranda (Can-Am Maverick X3) repetiram o pódio de 2022, agora no terceiro lugar, a escassos 17s da Toyota de Al-Rajhi, devendo também confirmar o título de campeão nacional de T3. Armindo Araújo e Luís Ramalho foram os mais rápidos do Setor Seletivo 4, com outro Can-Am da equipa Santag, ficando muito próximo do pódio à geral, no quarto lugar. O top 5 ficou completo com mais um Can-Am da categoria T3, o de Alexandre Pinto e Bernardo Oliveira. O brasileiro Cristiano Batista, navegado por Robledo Nicoletti, levou o seu Can-Am à vitória nos T4, com Alexandre e Rui Franco a fazerem o mesmo nos T1, apesar de problemas no turbo do Mercedes 350D. Tomás Gameiro e António Saraiva triunfaram nos T2, com o Toyota LC200, e Ricardo Sousa foi o mais rápido na prova do CNTT, com um Can-Am navegado por Jorge Brandão. Sérgio Matos e Sebastião Dominguez repetiram a vitória do ano passado no Evento Nacional, com uma pickup Mercedes-Benz.

Classificação online: https://clasif.anube.es/?rallyId=117 

Fonte : 37ª Baja Portalegre 500


sábado, 7 de outubro de 2023

Belgas vencem Rally de Portugal Histórico

Yves Deflandre e Jennifer Hugo (Porsche 911) venceram, este sábado, o XVII Rally de Portugal Histórico, após 2067 quilómetros de percurso, iniciados na passada terça-feira. Foi a quarta vitória da dupla belga em Portugal, um recorde na prova do ACP, considerada um dos melhores ralis de regularidade da Europa. Luís Cavaco e João Serôdio (Ford Escort RS) colocaram as cores nacionais no pódio em Lisboa, com o 2.º lugar, na frente de outra equipa belga, Johnny Delhez e Pyck Aswin (Ford Escort). Última etapa incluiu a popular 'noite' de Sintra, com milhares de espectadores.

"É, provavelmente, o rali mais bonito do mundo". As palavras de Yves Deflandre no Parque Eduardo VII, em Lisboa, descreviam o apelo do Rally de Portugal Histórico. Foram quatro etapas, 43 especiais de regularidade e 2067,6 quilómetros, entre classificativas e ligações. A 17.ª edição da prova do ACP testou a resistência e máquina e pilotos, com 81 equipas a enfrentarem o desafio de um dos mais conceituados ralis do género na Europa. Com partida e chegada em Lisboa, a prova passou por locais marcantes em diferentes regiões do país e terminou com um registo histórico para Deflandre e a navegadora Jennifer Hugo, que levaram o seu Porsche 911 à quarta vitória no evento, superando o registo que partilhavam com os portugueses João Mexia Leitão e Nuno Sales Machado.


A dupla belga passou para a frente logo na primeira classificativa, em Castelo de Bode, e depois só perdeu o controlo das operações quando problemas mecânicos atrasaram o Porsche, originalmente construído em 1976. Nessa fase, na etapa de quarta-feira, os compatriotas Johnny Delhez e Pyck Aswin passaram para a frente, com o Ford Escort decorado com as cores da Rothmans, a fazer lembrar o título mundial de Ari Vatanen em 1981. Os espanhóis Marcos Fernández e Adolfo González também chegaram a liderar, com o Peugeot 205 GTi, mas Deflandre e Hugo voltaram rapidamente à liderança, assim que o carro alemão foi reparado. A partir daí, o Porsche belga encetou um duelo particular com outro 911, o do francês Christophe Berteloot, navegado por Baptiste Gengoux, mas este atrasou-se já na fase final do rali, com problemas mecânicos.


Quem aproveitou foi a equipa portuguesa Luís Cavaco e João Serôdio, sempre em crescendo com o Ford Escort RS, que entrou no Parque Eduardo VII, às primeiras horas da madrugada deste sábado, no 2.º lugar da geral, a 76,5 pontos dos vencedores. Cavaco e Serôdio subiram ao pódio acompanhados por duas duplas belgas, já que Delhez e Aswin terminaram no 3.º lugar.


Paulo Marques e João Martins ficaram próximos do pódio, levando o BMW 1600 de 1969 ao 4.º lugar absoluto, com os espanhóis Joaquim Muntada e Jan Rosa a fecharem o top 5, com o Porsche 911 SC. Na Categoria C, onde estavam os carros mais antigos em prova, vitória para os lituanos Karolis Raisys e Ovidius Meilunas, com um Jaguar Mk2 de 1961, logo na frente do Volvo Amazon de 1964 dos franceses Dominique Bairelle e Georges Denuziere. Verdadeiras máquinas do tempo, que espalharam charme ao longo de mais de 2.000 quiómetros pelas estradas nacionais.

Sintra reviveu emoções

A já habitual passagem pela 'noite' de Sintra, que antecedeu a chegada a Lisboa, voltou a atrair milhares de espectadores aos troços que fizeram história no Rali de Portugal. A organização criou uma nova Zona Espetáculo, no cruzamento do Convento dos Capuchos, onde os adeptos se concentraram para assistir à passagem da caravana. Um total de 54 concorrentes, das 81 equipas à partida, terminaram a prova classificados, provando a dureza e especificidade do Rally de Portugal Histórico.

Fonte: Motorsport