terça-feira, 6 de março de 2018

O comentário e o seu poder no Jornalismo em Seminário

Esta quarta-feira (14 horas), o auditório da Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa (Benfica) será palco de um Seminário cujo tema global é “O poder do comentário no jornalismo”.

Quando se fala de jornalismo – para o caso como complemento de formação dos alunos desta área na referida Escola Superior – existe sempre alguma expectativa sobre que são os oradores e as respectivas temáticas que vão desenvolver.

A acção – com entrada livre e que resulta de uma parceria com o IPDJ e o PNED – inicia-se pelas 14h30 com a abertura a ser feita por Jorge Veríssimo, Presidente da Escola, e com João Paulo Rebelo, Secretário de Estado da Juventude e Desporto a encerrar.

Rita Figueiras, Investigadora da Universidade Católica, abordará o tema “As lógicas do comentário em Portugal”, como aperitivo para entrada do primeiro painel, intitulado “O que trazem os comentadores ao jornalismo”, tema a desenvolver por Raquel Varela, historiadora e investigadora na Universidade Nova e que é comentadora na RTP. O debate que se seguirá será moderado por Carlos Andrade, professor da Escola Superior de Comunicação Social, entrando também no debate João Paulo Baltazar (RTP).

Depois da pausa, lugar à palestra sobre “Crises de valor e crise económica na imprensa desportiva”, com a palavra de Carlos Carpio Rodrigues, subdirector do jornal A Marca (Espanha).

No último debate, sobre se “Há limites éticos para o comentário desportivo?”, painel moderado por José Manuel Delgado (A Bola), intervirão o ex-árbitro internacional e comendador sobre arbitragem, Duarte Gomes; Alexandre Afonso, responsável pelo desporto na Antena 1 e António Magalhães, director do jornal “Record”.

No final de cada um dos painéis, os alunos Melissa Lopes, Filipe Pardal (primeiro) e Rita Latas e Ricardo Costa Pereira (segundo), apresentarão vários posters.

Ouvir primeiro e falar (ou comentar) depois deve ser a tónica, porquanto dos nomes enunciados existem personalidades (jornalistas) de várias gerações que, por força das circunstâncias, terão opiniões diferentes que não divergentes.

Nos tempos em que estiveram no efectivo, para os mais antigos, por certo que tudo era diferente e para os mais novos as situações foram bem diferentes.

Daí a questão colocada de “saber-se quem é que pode fazer comentários (“à séria”), que qualidades deve ter e, ainda, possuir um elevado estatuto ético e deontológico na área (ou áreas) quer versam, amiúde ou não, na rádio, na TV ou nos tablóides.

É evidente que tudo isso dependerá dos temas que cada um desenvolverá sobre o “chapéu” do título de cada tema base.

Realizado numa Escola Superior, torna-se evidente que os principais destinatários serão os alunos da própria escola – provavelmente integrado no plano do curso de Comunicação Social ou outros adjacentes – embora as sessões sejam abertas ao público (que se inscreva) que não terá que pagar qualquer verba.

Muito falado (rádio e TV) e escrito em termos de comunicação, a verdade é que são raras as vezes que se trazem a lume este tipo de acções e temas, sem dúvida de grande alcance para a classe dos jornalistas. Será, ainda que não oficial, como que um teste à capacidade dos jornalistas desportivos se apresentar no evento.
 
 
Artur Madeira 

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