sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Portugal acolhe FIA Off-Road Awards 2025

O Porto foi a cidade escolhida pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) para acolher a prestigiada cerimónia de entrega de prémios dos Campeonatos do Mundo e da Europa de Ralicross, Autocross e Cross Car. O evento vai ter lugar no dia 21 de fevereiro 2026 no Hotel Douro Riverside e reunirá os melhores pilotos da modalidade num total de cerca de 200 convidados.

A escolha de Portugal para albergar tão prestigiada cerimónia reflete o reconhecimento organizativo e a capacidade de acolhimento e bem receber. A forte ligação do país aos campeonatos que este ano visitaram Lousada e Foz Coa, foi determinante para a escolha.

Para Ni Amorim, Presidente da FPAK: “Este foi mais um desafio a que nos propusemos. A FIA sugeriu e a FPAK aceitou de bom grado organizar este evento que traz ao nosso país os melhores pilotos do mundo e da europa da modalidade. Esta decisão reforça o nosso compromisso com a excelência na organização de grandes eventos. É mais uma oportunidade para mostrarmos a nossa hospitalidade e o envolvimento com o desporto automóvel nacional, mas também internacional. Será um privilégio podermos homenagear e premiar todos aqueles que ao longo do ano deram o seu melhor para chegar aos mais variados títulos”, referiu.

Para além da cerimónia de entrega de prémios propriamente dita, vai ainda decorrer no Porto o Seminário FIA do Off-Road.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Portugal Fit 2025 regressa nos dias 1 e 2 de novembro ao Parque de Exposições de Aveiro

O Portugal FIT 2025 regressa nos dias 1 e 2 de novembro ao Parque de Exposições de Aveiro para mais uma edição do maior e mais completo evento de fitness em Portugal. Durante dois dias, Aveiro transforma-se na capital do movimento, reunindo milhares de participantes, profissionais e marcas do setor num ambiente vibrante, inspirador e inclusivo.


Mais do que um evento, o Portugal Fit é uma celebração do fitness em todas as suas formas — do treino em grupo à competição funcional, passando pela formação e partilha de conhecimento entre profissionais. O evento agrega três grandes momentos dentro de si: Les Mills Experience, RFM Performance Manz Games e o Encontro Nacional de Proprietários de Clubes e Ginásios.

Esta celebração traz também uma missão solidária:
Se forem atingidos 1000 participantes, a organização fará um donativo de 1000€ à CERCIAV.
Paralelamente, haverá uma área solidária de vestuário Portugal Fit, onde os participantes poderão escolher peças de edições anteriores (t-shirts, casacos, mochilas, etc.) e contribuir com um donativo livre, revertendo integralmente a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Centro.

“O Portugal Fit é mais do que um evento — é uma comunidade. Aqui reunimos pessoas de todo o país com uma paixão comum: o movimento. Queremos inspirar, unir e mostrar que o fitness é para todos, enquanto contribuímos para causas solidárias que fazem a diferença.”
— Mário Costa, Diretor de Marketing, Comunicação e Eventos do Grupo MANZ

domingo, 26 de outubro de 2025

Francisco Ordonhas sagra-se campeão nacional

Jorge Matreno/ANSurfistas
Francisco Ordonhas sagrou-se, este domingo, campeão nacional de surf de 2025, após ter garantido a conquista antes do desfecho do Bom Petisco Peniche Pro, quinta e última etapa da Liga MEO Surf 2025.


Ordonhas, de 20 anos, chegou a Peniche como grande favorito ao título e assumiu a liderança do ranking assim que a etapa começou. Contudo, a eliminação na ronda 3 deixou-o dependente do resultado dos vários pretendentes ainda em prova.

À medida que alguns dos candidatos foram sendo eliminados no dia final na praia do Lagido, Francisco Ordonhas começou a ficar mais perto do título. Nas meias-finais, restavam somente Jaime Veselko e Tomás Fernandes com possibilidade de serem campeões, mas tinham de vencer a etapa. Ambos foram eliminados nas meias-finais e Ordonhas sagrou-se automaticamente campeão.

"O meu objetivo era ser campeão, mas as coisas ontem não me correram bem", começou por dizer Francisco Ordonhas. "Por isso, hoje foi uma manhã complicada, a ver os heats dos meus adversários e a roer as unhas na areia. Contudo, apesar de ontem ter sido eliminado, hoje as coisas correram bem para o meu lado. Este era um objetivo que já tinha. Assim que percebi que tinha possibilidades, dei tudo nas últimas etapas para tentar chegar ao título. Ter vencido nos Açores colocou-me numa boa posição e acabou por acontecer. Agora, é aproveitar para me focar- no futuro e levar esta motivação para os próximos campeonatos", frisou.

Depois de ter vencido a etapa nos Açores, de ter sido segundo na Figueira da Foz e 9.º no Porto e Matosinhos, o 9.ª lugar em Peniche foi suficiente para o campeão europeu júnior em título assegurar o primeiro título nacional da carreira.

Todas as etapas poderão ser acompanhadas em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: Facebook do MEO, app do MEO – disponível na posição 810 da grelha de canais MEO, em www.ansurfistas.com e redes sociais em @ansurfistas.

A Liga MEO Surf 2025 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas, com o patrocínio do MEO, Bom Petisco, Allianz Seguros, Go Chill, Corona, Somersby, PRIO, o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins, Quiksilver, Visit Portugal, o apoio local do Município de Peniche, e o apoio técnico do Peniche Surfing Clube e da Federação Portuguesa de Surf.

Francisca Veselko e Afonso Antunes conquistam Bom Petisco Peniche Pro

Jorge Matreno/ANSurfistas

Francisca Veselko e Afonso Antunes conquistaram, este domingo, o triunfo no Bom Petisco Peniche Pro, quinta e derradeira etapa da Liga MEO Surf 2025, que serviu, igualmente, para coroar Francisco Ordonhas como campeão nacional masculino, depois de Teresa Bonvalot já ter conquistado o título nacional feminino de forma antecipada na etapa anterior.


Numa jornada marcada pelas dramáticas contas do título masculino, os surfistas que estavam fora dessas contas acabaram por competir com menor pressão, dominando o evento até final. Foi isso que aconteceu, sobretudo, com Afonso Antunes e Maksymilian Michalewski na prova masculina, que foram eliminando candidatos até conseguirem chegar à final e, com isso, garantirem o título nacional para Francisco Ordonhas.

A ação começou bem cedo, com a ronda 3 feminina, onde Francisca Veselko se começou a destacar da concorrência, com um triunfo no heat 1. Já a segunda bateria foi vencida por Lua Escudeiro, com Miriam Julião no segundo lugar, enquanto Maria Salgado acabou por ser eliminada com alguma surpresa. Mais tarde, nas meias-finais Kika bateu Miriam Julião de forma contundente, com 15,75 pontos, enquanto Erica Máximo superou Lua Escudeiro.

Na final feminina, Francisca Veselko partia com favoritismo e usou toda a experiência para levar de vencida Erica Máximo, que fez na praia do Lagido a primeira final da carreira na Liga MEO Surf. Com 11,35 pontos, contra 9,40 de Máximo, Francisca Veselko somou a segunda vitória da temporada, depois de ter começado o ano a vencer na Figueira da Foz. Esta foi ainda a sétima vitória da carreira em etapas da Liga MEO Surf, repetindo o triunfo que já tinha conseguido em Peniche no ano de 2021.

“Esta é a primeira vitória que consigo na Praia do Lagido, uma vez que já tinha vencido esta etapa mas na praia de Supertubos”, começou por lembrar Kika, após a conquista. “Ganhei a primeira etapa do ano e não há melhor forma de acabar o ano, fechando este capítulo em grande. Tinha o objetivo de ganhar esta etapa, consegui e, agora, vou contente para casa. Vou aproveitar os próximos tempos para treinar e focar-me, para atacar a reta final do circuito Challenger Series e a qualificação para o circuito mundial. Quero estar lá com a Yolanda Hopkins e também com a Teresa Bonvalot. Seria incrível entrarmos as três,” desejou.

Na prova masculina, os quartos-de-final ajudaram a eliminar alguns dos candidatos ao título, com Martim Nunes, Tiago Stock e João Mendonça a serem arredados das contas. Martim perdeu frente a Jaime Veselko, Stock foi derrotado por Tomás Fernandes e João Mendonça foi superado por Afonso Antunes. No único heat sem implicações nas contas do título, Maksymilian Michalewski derrotou Francisco Mittermayer.

Nas meias-finais, Francisco Ordonhas continuava a depender de terceiros, sendo que Jaime Veselko e Tomás Fernandes tinham de vencer a etapa para conquistarem o título. Na primeira bateria, Jaime Veselko foi derrotado por Maksymilian Michalewski num heat muito equilibrado, decidido por somente 0,25 pontos. Na outra meia-final, Afonso Antunes não deu hipóteses a Tomás Fernandes, ajudando Francisco Ordonhas a iniciar a festa do título nacional em terra.

Na final foi Maksymilian Michalewski a começar mais forte, mas Afonso Antunes não tremeu e mostrou a boa forma em que esteve em todo o campeonato, conseguindo virar o resultado na segunda metade da bateria. Até final nada se alterou e Afonso Antunes conseguiu o triunfo por apenas 0,25 pontos. Dessa forma, tal como Kika Veselko, Afonso Antunes repetiu o triunfo de 2021 em Peniche e atingiu a quinta vitória da carreira na Liga. Além disso, Afonso Antunes ainda conseguiu sagrar-se vice-campeão nacional.

“Estou muito contente por ter vencido”, começou por dizer Antunes, após a final. “Este é um campeonato em que sou muito competitivo e odeio perder. Por isso, sabe muito bem vir a Peniche e cumprir o meu objetivo. Agora, vou tentar desfrutar um pouco desta vitória, mas tenho de continuar a trabalhar para daqui a dois meses levar este surf para o Havai e para a fase decisiva do Circuito Challenger Series”, concluiu.

Antes das finais foi disputado ainda um Heritage Heat entre algumas glórias do surf nacional. Numa disputa a quatro, onde o local Nuno Silva esteve algum tempo na frente, a vitória final acabou por sorrir a Justin Mujica, com João Antunes e Daivid Raimundo a também terem marcado presença na água.

Resultados finais do Bom Petisco Peniche Pro:
Final masculina: Afonso Antunes 13,75 pontos x Maksymilian Michalewski, 13,50 pontos
Final feminina: Francisca Veseko, 11,35 pontos x Erica Máximo, 9,40 pontos
Prio Best Wave: Francisca Veselko, 8,75 pontos
Bom Petisco Girls Score: Francisca Veselko, 15,75 pontos
Waversby Round: Maksymilian Michalewski, 12,75 pontos
ANS Expression Session: Halley Batista
Peniche Best Surfer: Maksymilian Michalewski e Ana Mel

Contas do título em aberto após eliminação de Francisco Ordonhas no segundo dia do Bom Petisco Peniche Pro

 Jorge Matreno/ANSurfistas
A Praia do Lagido assistiu, este sábado, a uma jornada dramática na decisão do título nacional masculino, com a eliminação de Francisco Ordonhas, que era o principal candidato, no segundo dia de ação do Bom Petisco Peniche Pro, quinta e última etapa da Liga MEO Surf 2025. 
 
Num dia que ficou, igualmente, marcado pelo arranque da prova feminina, foram várias as surpresas na ronda 3 masculina. Além da eliminação de Francisco Ordonhas, também Luís Perloiro e Joaquim Chaves perderam nesta ronda, o que faz com que sobrem seis candidatos nesta disputa.

Numa manhã marcada por alguma chuva, a ação retomou com a ronda inaugural feminina. Entre as tops seeds registaram-se duas eliminações, com a primeira a acontecer logo num muito renhido heat inaugural. Com 12,80 pontos, Érica Máximo fez o melhor registo da ronda, deixando Maria Dias no segundo posto e ajudando a eliminar Teresa Pereira. Núria Maganinho foi a outra licra vermelha a ficar pelo caminho nesta fase.

 Jorge Matreno/ANSurfistas
As melhores surfistas nacionais voltaram a entrar na água a meio da tarde para a ronda 2, onde foi Maria Salgado a distanciar-se da concorrência, após fazer a melhor onda da prova feminina até ao momento, com 8,25 pontos, e também o melhor score, com 14 pontos. Destaque também para Érica Máximo, que voltou a vencer nesta fase. As maiores surpresas da ronda foram as eliminações de Mafalda Lopes e Camilla Kemp, numa bateria vencida por Maria Dias e onde Gabriela Dinis também seguiu em frente. Francisca Veselko, Lua Escudeiro, Ana Mel e Miriam Julião são as outras surfistas que vão disputar o acesso às meias-finais em Peniche.


 Jorge Matreno/ANSurfistas
Mas as atenções estavam focadas na disputa pelo título e na realização da ronda 3 masculina. Foram somente quatro heats, mas todos com muitas implicações para a luta pelo principal título do surf nacional. Francisco Ordonhas entrou na água a duas baterias de carimbar o título de forma antecipada e com a possibilidade de tirar cinco adversários da corrida, caso avançasse para os quartos-de-final. No entanto, o campeão europeu júnior em título teve dificuldades em encontrar-se com o mar e acabou por dar uma resposta tardia, que não impediu a eliminação. Com 12,75 pontos, o surfista local Maksymilian Michalewski fez a melhor prestação masculina do dia e venceu a bateria, com Jaime Veselko a ser segundo e a manter-se vivo na luta pelo título.


Na bateria seguinte a juventude de Martim Nunes e de Francisco Mittermayer levaram melhor frente à experiência do campeão nacional em título Guilherme Ribeiro e do licra amarela Go Chill Luís Perloiro, que também disse adeus à disputa pelo título. Restavam, assim, sete candidatos ainda nas contas, mas na bateria seguinte o número desceria obrigatoriamente para seis. Com três dos candidatos em ação no heat 3, Tomás Fernandes e João Mendonça conseguiram superar um heat muito equilibrado, enquanto Joaquim Chaves foi eliminado e arredado da luta.


A ronda 3 fechou com um triunfo de Afonso Antunes e com Tiago Stock a conseguir uma qualificação algo sofrida, mas que o manteve no lote de candidatos ainda em jogo. Antigo vencedor desta etapa, Afonso pode ser uma ajuda preciosa para Francisco Ordonhas, que ainda é virtualmente o líder do ranking. Para superarem Ordonhas, João Mendonça, Martim Nunes e Tiago Stock têm de chegar à final do Bom Petisco Peniche Pro, enquanto Tomás Fernandes e Jaime Veselko têm de vencer no Lagido. Contudo, se Mendonça chegar à final, Tomás e Jaime ficam automaticamente fora da corrida pelo título nacional.


Com alguns dos candidatos a enfrentarem-se nos quartos-de-final, as decisões do título masculino ficaram adiadas para um domingo que se prevê muito entusiasmante.
 A ação no segundo dia do Bom Petisco Peniche Pro terminou com a ANS Expression Session, que foi vencida por Halley Batista. Algo que aconteceu pela terceira vez na temporada, depois de já o ter feito no Porto e na Ericeira. Halley igualou ainda o melhor registo de triunfos em Expression Sessions, que estava na posse de Pedro Henrique, com 9 triunfos.

A chamada para o dia final do Bom Petisco Peniche Pro está marcada para as 8 horas na Praia do Lagido, naquela que vai ser a jornada que vai coroar o novo campeão nacional masculino de surf. Com Francisco Ordonhas a correr por fora, mas ainda na liderança virtual do ranking, João Mendonça, Martim Nunes, Tiago Stock, Jaime Veselko e Tomás Fernandes são os outros surfistas que ainda podem chegar ao título.

Agenda dia 3 Bom Petisco Peniche Pro

08h00 – Call terceiro dia de competição
13h00 – Quiksilver Heritage Heat
14h00 – Finais do Bom Petisco Peniche Pro
15h00 – Cerimónia de Entrega de Prémios do Bom Petisco Peniche Pro

sábado, 25 de outubro de 2025

João Ferreira (Toyota) conquista a 3ª vitória na grande clássica do TT - Baja Portalegre 500

ACP / JOÃO DA FRANCA
João Ferreira (Toyota Hilux T1+ Evo) dominou a 39ª bp Ultimate Baja Portalegre 500 e obteve o terceiro triunfo na grande clássica do todo-o-terreno nacional. 
O piloto de Leiria ganhou o prólogo e os três setores seletivos, terminando com 10m18,4s de vantagem para Luís Cidade (Can Am), o melhor dos SSV. Daniel Silva (Taurus) fechou o pódio e triunfou entre os carros da categoria Challenger. Micael Simão (Gas Gas) venceu nas motos e sagrou-se campeão nacional.

A segunda etapa da prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) compreendeu dois setores seletivos, que totalizaram 375 km cronometrados. A mais longa foi também a mais difícil, com o aparecimento da chuva, que criou dificuldades acrescidas aos pilotos nos exigentes estradões do Alto Alentejo e Ribatejo.

A exemplo da primeira etapa, não houve ninguém que ousasse contestar a superioridade de João Ferreira (Toyota Hilux T1+ Evo). “No primeiro setor seletivo foi difícil manter o carro na estrada. O piso estava muito escorregadio e optámos por uma toada mais conservadora. Mas estou muito satisfeito com o meu desempenho. 
ACP / JOÃO DA FRANCA
O segundo setor seletivo causou estragos entre os pilotos da frente; João Ramos (Toyota Hilux T1+ Evo) desistiu com um braço da suspensão partido, quando ocupava a segunda posição da geral, e Gonçalo Guerreiro (Polaris RZR) desistiu com a rótula da suspensão partida, quando era terceiro e liderava nos SSV.
ACP / JOÃO DA FRANCA
Luís Cidade (Can Am Maverick R) realizou o terceiro tempo na etapa e ascendeu à segunda posição da geral, beneficiando também dos abandonos de João Ramos e Gonçalo Guerreiro. “Foi a edição mais fácil que já disputei. Fizemos um excelente trabalho e quero dedicar este resultado à minha família, que sempre me apoiou”, disse o piloto que venceu, pela primeira vez, a categoria SSV numa baja internacional.
A equipa SVR fez um trabalho incrível. Os Toyota tinham a fama de não serem muito bons nestas condições de piso, e contrariámos essa ideia”, disse o vencedor.

É o regresso às vitórias das tradicionais máquinas do todo-o-terreno, depois do triunfo de um ´side by side´, em 2024, por intermédio de Miguel Barbosa. Importa referir que o Toyota Hilux T1+ Evo foi o único carro da categoria principal no top 10! Este foi o quinto triunfo da Toyota na prova do ACP e aconteceu 27 anos Depois da primeira vitória da marca, com Filipe Campos, ao volante do Land Cruiser com motor diesel.
ACP / JOÃO DA FRANCA

Daniel Silva (Taurus T3 Max) esteve sempre ao ataque. Terminou no último lugar do pódio e venceu a categoria Challenger. “Tivemos um bom dia. Perdemos tempo para os carros de T1+ nas zonas rápidas, mas conseguimos ser competitivos nos traçados sinuosos. É uma prova, por tradição, muito dura e temos de gerir bem o andamento para terminar”, salientou.
Com este resultado, a decisão do título nacional absoluto fica adiada para a última prova, a Baja de Lagos (21 a 23 de novembro).

Vitória e título para Micael Simão

Nas motos, Bruno Santos (Husqvarna FE450), Micael Simão (Gas Gas EC 500F) e André Sérgio (Beta 480 Race) discutiram a vitória ao longo dos 287 km cronometrados. Bruno Santos foi o mais rápido na fase inicial, mas, nos quilómetros finais, Micael Simão passou para a frente, ganhou a etapa e sagrou-se campeão nacional absoluto de todo-o-terreno. “A moto é incrível, mas foi difícil gerir o andamento, pois o objetivo era terminar para ser campeão. Vai ser uma sensação incrível ter o número um, na moto, no próximo ano. Temos o melhor campeonato de bajas da Europa e, depois deste título, pretendo participar em rally-raid no próximo ano e estar presente no Dakar, em 2027”, referiu.

ACP / JOÃO DA FRANCA
No acumulado das duas etapas, André Sérgio (Beta 480 Race) foi o vencedor da bp Ultimate Baja Portalegre 500, mas uma penalização relegou-o para a quarta posição. “Falhei uma travagem, segui em frente e bati numa árvore, mesmo assim fiz a corrida da minha vida”, explicou o piloto, que teve uma penalização de 3m26s por não ter cumprido a média horária imposta pela organização numa estrada de ligação. Deste modo, Bruno Santos ascendeu ao segundo lugar. “Diverti-me imenso. Tive algumas dificuldades na parte inicial, mas adaptei-me e consegui manter um andamento rápido”, disse. Bernardo Megre completou o pódio.


Tomás Paulo (Yamaha YFZ450R) venceu entre os quads e José Hélio (Can Am Maverick R) ganhou a categoria SSV integrada na Federação Motociclismo de Portugal.

Os concorrentes da Promoção Baja & Hobby disputaram um setor seletivo com 166 km. Fábio Matos (Yamaha YZ450F) venceu entre as motos, enquanto Rúben Rodrigues (Yamaha YFZ 450) triunfou entre os quad (3º da geral) e Victor Lopes (Segway Villain SX10) foi o melhor dos SSV (4º de geral).

Classificação final Autos
1º João Ferreira/Filipe Palmeiro (Toyota Hilux T1+ Evo), com 5h.37.07,2
2º Luís Cidade/Valter Cardoso (Can Am Maverick R), a 10m.18,4 (1º SSV)
3º Daniel Silva/Gonçalo Magalhães (Taurus T3 Max), a 12m.10,1(1º Challenger)
4º Luís Portela de Morais/Carlos Mendes (Polaris RZR), a 13m.38,6
5º Michel Van Den Brink/Bart Van Heun (Can Am Maverick R), a 13m,38,7

Classificação final Motos
1º Micael Simão (Gas Gas EC 500F), com 5h24.11,2
2º Bruno Santos (Husqvarna FE450), a 17,3 s
3º Bernardo Megre (KTM EXC 450), a 1m.07,7
4º André Sérgio (Beta 480 Race), a 3m.07,1
5º José Hélio/Pedro Velosa (Can Am Maverick R), a 5m.27,5 (1º SSV)
9º Tomás Paulo (Yamaha YFZ450R), a 13m.07,6 (1º Quads)










sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Francisco Ordonhas aproxima-se do título nacional após dia inaugural do Bom Petisco Peniche Pro

Jorge Matreno/ANSurfistas

Francisco Ordonhas foi o nome em maior destaque, esta sexta-feira, no dia inaugural do Bom Petisco Peniche Pro, quinta e última etapa da Liga MEO Surf 2025, onde está em jogo o título nacional masculino. Com do

is triunfos em outras tantas rondas, o campeão europeu júnior em título, não só reduziu a lista de candidatos de 10 para 8 surfistas, como ficou somente a duas baterias de conquistar o principal título do surf nacional, após uma longa jornada pautada por ondas de qualidade e muito potencial na praia do Lagido, que originaram vários scores elevados e surf de alto nível.

Após a realização dos trials masculinos, a ação avançou rapidamente para a ronda inaugural masculina, onde Ordonhas esteve em ação logo na primeira bateria. Com um score de 12,50 pontos, o jovem surfista de Cascais, de 20 anos, conseguiu abrir a disputa pelo título de forma segura, avançando confortavelmente para a fase seguinte da competição.

Dos restantes candidatos ao título, todos responderam da mesma forma, conseguindo o passaporte para a ronda 2, com maior ou menor dificuldade. Martim Nunes, Guilherme Ribeiro, Jaime Veselko, Luís Perloiro, Joaquim Chaves, Tomás Fernandes, Afonso Antunes e João Mendonça venceram todos as respetivas baterias, enquanto o campeão nacional júnior em título Tiago Stock foi o único que passou na segunda posição.

Ainda assim, o campeão nacional em título Guilherme Ribeiro foi o surfista em maior destaque na ronda inaugural, depois de ter conseguido uma nota de 8 pontos e de ter protagonizado o melhor score desta fase, com 14,75 pontos. Afonso Antunes e João Mendonça, ambos com um total de 14,50 pontos, também estiveram em evidência.

Entre os surfistas que estão fora das contas do título, destaque para a prestação de Lucas Dias, que compete pelo Peniche Surfing Clube, e que conseguiu um total de 13,50 pontos, igualando Guilherme Ribeiro com a melhor onda da ronda, após atingir a excelência, com 8 pontos.

Na ronda 2 a disputa do título começou a afunilar e Ordonhas voltou a estar na água logo na bateria inaugural. Algo que fez com que a lista de candidatos começasse a reduzir, mesmo sem que algum deles tenha sido eliminado. Novamente de forma segura, Francisco Ordonhas somou 12,75 pontos e um triunfo rumo à ronda 3. Nesta bateria, destaque ainda para uma nota de 8 pontos de Francisco Mittermayer, que também seguiu em frente na prova.

A vitória de Ordonhas na ronda 2 acabou por atirar Afonso Antunes e Guilherme Ribeiro para fora das contas pelo título, ficando já certo que em 2025 vai haver novo campeão na Liga MEO Surf, após Gui falhar a revalidação do título que conquistou no ano passado. Francisco Ordonhas é, mesmo, o surfista melhor colocado para lhe suceder, estando a somente dois heats de alcançar o principal cetro do surf nacional. Se chegar às meias-finais em Peniche é automaticamente campeão nacional. Mas, antes disso, se avançar para os quartos-de-final retira Martim Nunes, Tiago Stock, Jaime Veselko, Joaquim Chaves e Tomás Fernandes da luta. 

Na bateria seguinte, Martim Nunes conseguiu manter-se na corrida ao título, após ser segundo classificado numa disputa que foi vencida por Maksymilian Michalewski, outro surfista que representa o clube local de Peniche e que esteve em bom plano nesta jornada inaugural do Bom Petisco Peniche Pro. Também Jaime Veselko conseguiu manter-se em jogo na disputa do título, após ser segundo numa bateria vencida por Guilherme Ribeiro, com mais uma grande performance do campeão nacional, onde obteve 14,60 pontos.

No heat 4, Luís Perloiro elevou o nível e carimbou um triunfo sólido, mostrando a razão de possuir a licra amarela Go Chill à partida para a última etapa, embora já tenha perdido virtualmente o estatuto de líder do ranking para Francisco Ordonhas, assim que o campeonato começou. Com 14,65 pontos, Perloiro ficou muito perto da melhor performance do dia e deixou um claro recado à concorrência.

No entanto, Joaquim Chaves também respondeu afirmativamente à chamada e conseguiu alcançar o melhor score do dia: 15,35 pontos. Uma grande performance do campeão nacional de 2023, que ajudou a elevar ainda mais o nível e a apimentar a disputa pelo título, com Tiago Stock a avançar na segunda posição.

No heat 6, Tomás Fernandes conseguiu triunfar já na última onda da bateria e também se manteve na disputa pelo título. O mesmo aconteceu com João Mendonça, que passou na segunda posição, na última bateria da ronda e da jornada desta sexta-feira. Antes disso, foi Afonso Antunes a vencer o heat 7, que não teve qualquer impacto nas contas do título, com um total de 14,85 pontos, e a melhor onda do dia, com 8,50 pontos.


Jorge Matreno/ANSurfistas

Para este sábado a chamada está marcada para as 8 horas, para mais uma jornada em que são esperadas ondas de qualidade na praia do Lagido e que deverá assistir à estreia da prova feminina do Bom Petisco Peniche Pro, além de dar continuidade à luta pelo título nacional masculino.

 A manhã do dia inaugural da derradeira etapa da Liga MEO Surf 2025 contou ainda com uma sessão de trabalho do Projeto Better Portugal, desenvolvido pela Associação Nacional de Surfistas com o suporte de Visit Portugal, e que teve como objetivo promover uma otimização de competências dos prestadores de turismo de surf em Portugal, em específico nas comunidades de surf visitadas pela Liga MEO Surf, em Peniche. 

Agenda para o dia 2 Bom Petisco Peniche Pro

08h00 – Call do segundo dia de competição
15h00 – ANS Expression Session


Todas as etapas poderão ser acompanhadas em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: Facebook do MEO, app do MEO – disponível na posição 810 da grelha de canais MEO, em www.ansurfistas.com e redes sociais em @ansurfistas.

A Liga MEO Surf 2025 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas, com o patrocínio do MEO, Bom Petisco, Allianz Seguros, Go Chill, Corona, Somersby, PRIO, o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins, Quiksilver, Visit Portugal, o apoio local do Município de Peniche, e o apoio técnico do Peniche Surfing Clube e da Federação Portuguesa de Surf.


Portalegre saiu à rua para ver a baja

ACP / JOÃO DA FRANCA
Milhares de pessoas vibraram com a cerimónia de partida da 39ª bp Ultimate Baja Portalegre 500 realizada no Jardim do Tarro, no centro da cidade. Amanhã, começa a parte competitiva com o prólogo e a primeira etapa para carros e motos. Vai ser um fim de semana de grande emoção e espetáculo nos desafiantes estradões do Alto Alentejo e Ribatejo.


Todos os anos a cena repete-se. Há uma verdadeira romaria para ver de perto os pilotos de carros, motos, quads e SSV que vão participar naquela que é a mais antiga e prestigiada prova do todo-o-terreno nacional. A presença do público foi uma constante ao longo do dia, com centenas de pessoas a assistirem às verificações técnicas.

A prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) realiza-se entre 23 e 25 de outubro e conta para a Taça do Mundo FIA de Bajas e da Taça da Europa FIA de Bajas. Este evento integra também o Campeonato Portugal de Todo-o-Terreno de carros (FPAK) e motos, quad e SSV (FMP) e tem a particularidade de poder decidir os títulos nacionais.

A parte competitiva tem início amanhã. Os pilotos de carros e motos vão disputar o prólogo (5 km), nos arredores de Portalegre, e a primeira etapa (70 km). Dois momentos que, a exemplo de anos anteriores, devem atrair imensos espetadores. É também o primeiro medir de forças entre os melhores pilotos nacionais e estrangeiros.

Em termos desportivos, os portugueses são os grandes candidatos à vitória na bp Ultimate Baja Portalegre 500. João Ferreira (Toyota Hilux T1+ Evo) vai tentar obter o terceiro triunfo na prova, mas tem a oposição de Francisco Barreto, João Ramos, Luis Recuenco e Wlodzimierz Grajek, todos ao volante de Toyota Hilux T1+ Evo.

ACP / JOÃO DA FRANCA
Miguel Barbosa (Taurus T3 Max) venceu a prova em 2024 com um ‘side by-side’ e quer repetir o feito este ano. Tiago Reis (Taurus Evo Max), Ricardo Porém (Kaisen S1) e o espanhol Angel Valero (VM T34) podem igualmente lutar pela vitória, sobretudo se a prova for disputada com piso enlameado. Nesse caso, o reduzido peso, a maneabilidade e rapidez dos Challenger pode fazer a diferença.


A prova do ACP pode ser determinante para as contas do campeonato nacional absoluto. Gonçalo Guerreiro, João Ferreira e Tiago Reis estão na luta pelo título, quando faltam duas provas para terminar a época.

Na categoria SSV, João Dias (Polaris RZR), Gonçalo Guerreiro (Taurus Evo Max), Mitchel Van Den Brink (Can Am Maverick), Afonso Oliveira (Polaris RZR) e Luís Cidade (Can Am Maverick) são os principais favoritos.

Nas motos, António Maio (Yamaha WR 450) vai à procura da nona vitória nesta baja. Tem a oposição de Bruno Santos (Husqvarna FE 450), Sebastian Buhler (KTM 450 EXC-F) e Micael Simão (Gas Gas EC 500), que pode sagrar-se campeão nacional em Portalegre.

Nos quads, destaque para o júnior Tomás Paulo (Yamaha YFZ450R), que lidera o Campeonato Nacional de Todo Terreno e procura a primeira vitória na bp Ultimate Baja Portalegre 500. Referência também para Luís Fernandes (Yamaha YFZ450R) e João Vale (Yamaha YFZ450R), que venceram esta prova por duas vezes.

A tradicional Mini Baja volta a ser um momento de promoção da modalidade. É disputada por pilotos dos 8 aos 14 anos de idade, divididos pelas categorias Moto, Quad e SSV. E disputam, amanhã, na zona das partidas e chegadas do prólogo, a partir das 13h30, uma prova em circuito certamente muito animada.





quarta-feira, 22 de outubro de 2025

A festa do todo-o-terreno regressa a Portalegre

ACP / JOÃO DA FRANCA
Mais de 500 pilotos e navegadores, de 16 nacionalidades (entre os quais os melhores portugueses), em representação de 354 equipas, vão estar à partida da 39ª bp Ultimate Baja Portalegre 500. Entre 23 e 25 de outubro, a grande clássica do todo-o-terreno nacional e umas das provas mais apreciadas do calendário internacional, promete levar muito público aos estradões de terra do Alentejo e Ribatejo, para assistir à emoção proporcionada pelos carros, SSV, motos e quads.



A prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) faz parte da Taça do Mundo FIA de Bajas e da Taça da Europa FIA de Bajas. Este evento pontua também o Campeonato Portugal de Todo-o-Terreno de carros (FPAK) e motos (FMP), e é o ponto alto da temporada a nível nacional. A prova está sediada em Portalegre e passa pelos municípios de Abrantes, Alter do Chão, Chamusca, Crato, Fronteira, Gavião, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel Vão ser dois dias de emoção com o público a mobilizar-se, mesmo antes do nascer do sol, para ver a passagem dos concorrentes.


Além de uma aventura, esta baja continua a ser um desafio para pilotos e máquinas, ainda mais se for disputada com chuva e lama. A bp Ultimate Baja Portalegre 500 começa na quinta-feira, dia 23 de outubro, com as verificações técnicas e administrativas. A parte competitiva tem início na sexta-feira, dia 24, com o prólogo, de 3 km, e a primeira etapa, com 70 km, para carros e motos. A segunda etapa realiza-se no sábado, dia 25 de outubro. Os pilotos de carros vão realizar dois setores seletivos de 180 km e 195 km, respetivamente, enquanto os pilotos das motos fazem um único troço de 300 km. No total, os pilotos dos carros têm pela frente 445 km disputados ao cronómetro por estradões do Alentejo e Ribatejo, e os pilotos das motos 370 km. Já os pilotos inscritos na Promo Baja e Hobby (36) fazem 160km, no dia 25.


354 equipas inscritas


O desejo de participar na bp Ultimate Baja Portalegre 500, a mais antiga prova de todo-o-terreno nacional, motivou uma elevada adesão, estando confirmada a inscrição de 354 equipas – um número sem paralelo noutras provas – entre carros (86), SSV (72), motos (101), quads (34), Promo Baja e Hobby (36) e Mini Baja (25).


Nos auto, a luta pela vitória promete ser intensa e muito disputada entre os cinco carros da categoria Ultimate (T1+) e os 17 veículos Challenger, com a particularidade de os “aranhiços” mais rápidos puderem lutar pela vitória à geral.


Portalegre importante na discussão do título entre os carros


É uma prova para os pilotos portugueses brilharem, especialmente João Ferreira que conduz o potente Toyota Hilux T1+ Evo e que para além de partir à procura do terceiro triunfo, tem como objetivo chegar à liderança do campeonato. Os outros candidatos à vitória são Francisco Barreto, João Ramos, Luis Recuenco e Wlodzimierz Grajek, atual segundo classificado na Taça da Europa de Bajas, sendo que todos conduzem o Toyota Hilux T1+ Evo.

Miguel Barbosa (Taurus T3 Max) causou surpresa, em 2024, ao vencer a prova com um ‘side by-side’ e pretende repetir o feito este ano. Tiago Reis (Taurus Evo Max), Ricardo Porém (Kaisen S1) e o espanhol Angel Valero (VM T34) podem, igualmente, lutar pela vitória na categoria Challenger e causar surpresa à geral.

Há vários pilotos com potencial para vencer entre os SSV. João Dias (Polaris RZR), que venceu esta categoria na bp Ultimate Rally Raid Portugal, Gonçalo Guerreiro (Taurus Evo Max), Mitchel Van Den Brink (Can Am Maverick), Afonso Oliveira (Polaris RZR) e Luís Cidade (Can Am Maverick) são os principais favoritos.

A bp Ultimate Baja Portalegre 500 pode ser determinante para encontrar o campeão nacional absoluto. Gonçalo Guerreiro tem cinco pontos de vantagem sobre João Ferreira e 34 pontos para Tiago Reis, isto, quando faltam duas provas para terminar a época.

António Maio à procura da 9ª vitória nas motos

Nas motos, o campeão nacional de todo-o-terreno, António Maio (Yamaha WR 450), ganhou esta baja oito vezes e volta a ser um dos favoritos. A lista de pilotos com potencial para ganhar é longa e inclui ainda Martim Ventura (Honda CRF 450), vencedor em 2024, Bruno Santos (Husqvarna FE 450), que teve um excelente desempenho no bp Ultimate Rally Raid Portugal (8º da geral), Sebastian Buhler (KTM 450 EXC-F), que ganhou três edições, e Micael Simão (Gas Gas EC 500), que lidera o campeonato e pode sagrar-se campeão nacional em Portalegre.

Um piloto júnior procura primeira vitória nos quads

Nos quads, entre os 34 inscritos, destaque para os nomes de Tomás Paulo (Yamaha YFZ450R), um piloto júnior que lidera o Campeonato Nacional de Todo Terreno e que procura a primeira vitória na bp Ultimate Baja Portalegre 500, mas também para Luís Fernandes (Yamaha YFZ450R) e João Vale (Yamaha YFZ450R), ambos com dois sucessos na grande clássica da modalidade.

Estrelas do futuro na Mini Baja

Com 25 inscritos, a tradicional Mini Baja volta a ser um momento de promoção do gosto pela modalidade entre os pilotos das camadas mais jovens, dos 8 aos 14 anos de idade, divididos pelas categorias Moto, Quad e SSV.

Também foco na sustentabilidade

O ACP – Automóvel Club de Portugal, organizador da bp Ultimate Baja Portalegre 500, está empenhado na sustentabilidade e na minimização do impacto ambiental da prova, alinhando-se com os códigos ambientais da FIA, FIM, FPAK e FMP. Através de um Sistema de Gestão Ambiental, a organização está comprometida a cumprir a legislação aplicável, promover a consciência ambiental junto de todas as partes interessadas (de pilotos a espetadores), gerir e monitorizar ativamente os impactos diretos e indiretos do evento – como o consumo de energia, as emissões de gases com efeito de estufa e a gestão de resíduos – e, ainda, a promover a melhoria contínua das suas práticas ambientais, visando ser um exemplo nacional e internacional na área da sustentabilidade desportiva.




terça-feira, 21 de outubro de 2025

O Sport Zone Club premeia quem vive o desporto com passatempos exclusivos para membros

Até 2 de novembro, os membros do programa de fidelização podem habilitar-se a ganhar prémios das melhores marcas e experiências inesquecíveis, pensadas para que a motivação de te superares todos os dias nunca falte.


O Sport Zone Club, o programa de fidelização da marca que permite acumular pontos através de compras realizadas no site oficial ou na aplicação, está a premiar os seus membros com passatempos imperdíveis e vantagens únicas. Até 2 de novembro, há inúmeras oportunidades para participar e ganhar prémios das melhores marcas e experiências inesquecíveis, criadas para quem vive o desporto com paixão.

Os passatempos :

Viagem surpresa com a DRUMWIT: Gostas tanto de desporto como de viajar? Ganha um voucher de 200€ para gastar no site oficial da Sport Zone e prepara-te para uma viagem única pela Europa com a DRUMWIT.

Chuteiras e camisola oficial do teu clube: Queres jogar como um campeão e vestir as cores do teu clube? Ganha a camisola oficial do teu clube favorito e umas chuteiras à tua escolha até 120€.

Pack fitness para os teus treinos com a Reebok: Gostas de treinar e levar os teus treinos mais longe? Ganha um kit fitness composto por umas correias de suspensão TRX, uma mochila e saco Reebok e umas sapatilhas Reebok Nano X5.

Bilhetes duplos para todos os jogos do FC Porto no Dragão: És um verdadeiro fã do FC Porto? Ganha bilhetes duplos para todos os jogos no Estádio do Dragão durante um ano.

Sapatilhas novas com a Adidas: Queres motivar-te sem limites? Ganha um ano de sapatilhas Adidas running e supera-te a cada quilómetro com os modelos mais icónicos: Adizero Boston 13, Adizero EVO SL, Adizero SL2 e Duramo Speed 2.

Corre na meia maratona como nunca: Queres correr numa das meias maratonas mais icónicas e viver uma experiência desportiva única? Ganha um dorsal para a Meia Maratona de Lisboa e umas sapatilhas Adidas Adizero Boston 13.

Para participar, os membros só têm de selecionar os prémios que gostariam de ganhar, podendo inscrever-se em mais do que um passatempo, e escrever uma frase original que inclua as palavras “Prémios” e “Desporto”. As participações estão abertas até 2 de novembro e, no dia 10, a Sport Zone irá eleger as frases mais criativas, de acordo com os requisitos definidos, através de um júri interno composto por três colaboradores. Os vencedores serão contactados por email ou telefone.

Para quem ainda não faz parte do programa, a adesão ao Sport Zone Club é gratuita e pode ser realizada através do preenchimento do formulário de registo. Além de acumular pontos que se convertem em descontos e aceder a eventos exclusivos, os membros têm ainda a oportunidade de participar nestes passatempos exclusivos, reforçando o compromisso da loja de artigos desportivos em recompensar quem vive o desporto todos os dias.

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Sordo vence e sagra-se campeão

Ao vencer, na tarde deste sábado, o Rali Vidreiro Centro de Portugal, última e decisiva prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), a dupla Dani Sordo/Candido Carrera (Hyundai i20 N Rally2) sagrou-se campeã, depois de um duelo impróprio para cardíacos travado com Kris Meeke (Toyota GR Yaris Rally2) e cuja diferença final acabou em… 0.8 segundos. 

Entre Sordo e Meeke, quem terminasse o rali na frente era campeão e o espanhol da Hyundai acabaria por não dar hipóteses, ainda que por décimos, ao rival britânico, impedindo-o de conquistar o bicampeonato. 

Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2), o piloto português mais rápido e regular ao longo da época, e que era o terceiro candidato, nunca se rendeu, pressionando a concorrência até onde lhe foi possível.

Esta oitava prova do CPR terá sido uma das mais competitivas de sempre na história do campeonato, tendo Sordo e Meeke como protagonistas, já que Araújo, ao enganar-se no percurso da “especial” noturna de Pombal, ficou mais distante da discussão do CPR. O espanhol da Hyundai subiu à liderança na primeira classificativa e aí se “aguentou” até ao fim, chegando a sua vantagem mínima a ser de 0.6s, exatamente a cifra com que partiu para a derradeira classificativa (11,1 km), na qual foi mais rápido que Meeke por 0.2, selando a conquista do título de campeão. 

O britânico não deu tréguas ao seu rival e amigo, sendo um digno vice-campeão. Quanto a Armindo Araújo, se a sua missão era bastante complicada face aos dois ex-mundialistas, a verdade é que o Rali Vidreiro voltou a não lhe correr bem e depois do lapso na noite de sexta-feira, um “pião” no terceiro troço nesta segunda etapa fê-lo perder mais de uma dezena de segundos, penalizando-o no objetivo de concluir o rali no pódio e no lugar de melhor português, como sucedeu em boa parte da época.

Quem aproveitou, mas também fez por sobressair, foi o jovem Gonçalo Henriques (Hyundai i20 N Rally2), que protagonizou uma exibição “de luxo” – repetindo o sucesso alcançado no Algarve –, mesmo que estivesse a disputar o seu primeiro rali de asfalto ao volante de um Rally2. Intrometeu-se na luta pela quarta posição com Ricardo Teodósio (Toyota GR Rally2) e José Pedro Fontes (Citroen C3 Rally2), para depois acabar no pódio, encerrando a época com chave de ouro.

Henrique Moniz (Peugeot 208 Rally4) conquistou a sua primeira vitória no CPR 2RM, conquistada face ao líder do campeonato, Ricardo Sousa (Peugeot 208 Rally4), depois de um animado despique em que também foi interveniente ativo Guilherme Meireles (Peugeot 208 Rally4). Este último liderou da segunda até à sétima classificativa, a Arena de Pombal, onde não evitou um “toque” que ditou a desistência. Sousa concluiu na segunda posição, destacado de Pedro Silva (Peugeot 208 Rally4), o primeiro líder, com Rafael Cardeira (Peugeot 208 Rally4) e Luís Caetano (Renault Clio Rally4) nos lugares seguintes.

Francisco Fontes estreou-se a ganhar (5º rali da sua carreira) no FPAK Júnior Team (FJT) com o Lancia Lancia Ypsilon Rally6, ao bater Luís Mendes (Peugeot 208 Rally6) por mais de um minuto. Depois de perder 2m58s, na sequência de um furo ainda na primeira etapa, Pedro Câmara (Peugeot 208 Rally6), líder do FJT, conseguiu recuperar uma posição para terminar em quarto.

Classificação Absoluta final (Oficiosa)

1º, Dani Sordo/Candido Carrera (Hyundai i20 N Rally2), 55m51.5s

2º, Kris Meeke/Stuart Loudon (Toyota GR Yaris Rally2), a 0.8s

3º, Gonçalo Henriques/Inês Veiga (Hyundai i20 N Rally2), a 1m01.4s

4º, Ricardo Teodósio/José Teixeira (Toyota GR Yaris Rally2), a 1.06.0

5º, Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2), a 1.10.3

6º, José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroen C3 Rally2), a 1.45.7

7º, Rúben Rodrigues/Rui Raimundo (Toyota GR Yaris Rally2), a 2.31.8

8º, João Barros/Jorge Henriques (Skoda Fabia RS Rally2), a 2.47.7

9º, Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda Fabia RS Rally2), a 3.19.7

10º, Digo Marujo/Jorge Carvalho (Skoda Fabia R5 Evo), a 3.32.9

2RM

1º, Henrique Moniz/Jorge Dinis (Peugeot 208 Rally4),1h01m30.5s

2º, Ricardo Sousa/Luís Marques (Peugeot 208 Rally4), a 18.7s

3º, Pedro Silva/Pedro Santana (Peugeot 208 Rally4), a 32.0

4º, Rafael Cardeira/Luís Boiça (Peugeot 208 Rally4), a 1m11.4s

5º, Luís Caetano/David Monteiro (Renault Clio Rally4), a 3.14.5

FPAK Júnior Team

1º, Francisco Fontes/Nuno Rodrigues da Silva (Lancia Ypsilon Rally6), 1h08m58.8s

2º, Luís Mendes/Diogo Costa (Peugeot 208 Rally6), a 1m14.5s

3º, Afonso Santos/Alexandre Rodrigues (Peugeot 208 Rally6), a 1.38.9

4º, Pedro Câmara/João Câmara (Peugeot 208 Rally6), a 2.44.8

5º, José Coelho Lima/Ricardo Faria (Peugeot 208 Rally6), a 4.10.8

CAMPEONATOS (Classificações oficiosas)

Absoluto (final): 1º, Dani Sordo, 161 pontos; 2º, Kris Meeke, 154; 3º, Armindo Araújo, 137; 4º, José Pedro Fontes, 85; 5º, Ricardo Teodósio, 80.

2RM: 1º, Ricardo Sousa, 135 pontos; 2º, Henrique Moniz, 128; 3º, Guilherme Meireles, 103; 4º, Anton Korzun, 82; 5º, Pedro Silva, 74.