sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Mário Franco e o Dakar 2025: “O sentimento é de vitória”

“Terminarmos o Dakar significa tanto como uma vitória”. As palavras são de Mário Franco, instantes depois de chegar ao controlo final da derradeira etapa. Com o primo Rui Franco como navegador, a formação da Franco Sport terminou uma das mais duras e difíceis edições da história num excelente 15º lugar – 7º entre os concorrentes do Campeonato do Mundo Rally-Raid – na categoria reservada aos protótipos SSV da categoria Challenger.

Depois de quase 8.000 quilómetros e 14 dias de competição, Mário Franco admite: “Missão cumprida! Terminar o Dakar era o nosso grande objetivo. O sentimento é de vitória. Levar daqui uma medalha de ‘Finisher’ representa mesmo muito, mais ainda este ano, por ter sido considerado um dos mais difíceis de sempre. Por isso, estamos extremamente felizes do que fizemos. O resultado não era o mais importante, mas é excelente terminarmos em 15º lugar da classificação geral e em 7º entre as equipas que estão a disputar o mundial de Rally-Raid”.

O piloto de Alenquer não esquece as dificuldades vividas: “Começámos o Dakar em último e no segundo dia de prova continuámos na mesma posição. Depois foi sempre a melhorar, apesar de ainda termos passado por várias peripécias. Chegar ao fim compensa todo o esforço e cansaço acumulado, tanto meu, como do meu primo Rui, mas também de toda a equipa Franco Sport. O meu imenso respeito e admiração pelo trabalho que todos desenvolveram”, sublinhou o também responsável da equipa Franco Sport.

Agora, é tempo de descansar, mas também de pensar no futuro. “É praticamente certo que vamos disputar o Campeonato do Mundo de Rally-Raid. A Franco Sport está empenhada em consolidar-se como uma das estruturas referência da modalidade também a nível internacional e é com esse propósito que estamos a viabilizar esse projeto. Em breve, vamos ter novidades”, afirmou Mário Franco.

Nesta edição do Dakar, menos sorte tiveram os colegas de equipa, a dupla Pedro Gonçalves/Hugo Magalhães. Na estreia de ambos na prova, uma inglória desistência na penúltima etapa. Ao quilómetro 102, os pilotos da Franco Sport ficaram privados da tração dianteira no seu carro e com esta limitação, ainda para mais, em pleno Empty Quarter, não conseguiram evitar um capotamento que ditou o abandono. Para a história, fica a competitividade revelada, bem como a sua notável determinação e resiliência para vencerem todas as adversidades e logo numa das edições mais duras e difíceis de sempre.

“Apesar da enorme infelicidade, o Pedro e o Hugo estão de parabéns! Fizeram uma excelente prova e são um exemplo e uma genuína inspiração”, reconheceu Mário Franco.


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