domingo, 12 de janeiro de 2025

Mário Franco em evidência na 7ª etapa do Dakar 2025

A dupla Mário Franco/Rui Franco terminou a sétima etapa do Dakar 2025 no 12º lugar – 9º entre os concorrentes ao Campeonato do Mundo de Rally-Raid – na categoria reservada aos protótipos SSV da categoria Challenger. Um excelente resultado dos pilotos da Franco Sport, um dia depois dos colegas de equipa, Pedro Gonçalves/Hugo Magalhães e António Maio não terem conseguido terminar a etapa. Apesar de terem iniciado o Dakar na última posição, os primos Franco já ocupam o 18º lugar da classificação geral.

A dupla Mário Franco/Rui Franco voltou a estar em muito bom plano em mais uma etapa do Dakar 2025. Uma edição que muitos caracterizam como uma das mais duras e difíceis de sempre. “Em perfeito contraste com o dia de ontem, em que sofremos bastante para terminar, hoje, não tivemos qualquer problema, nem sequer um furo. Recorremos ao joker para partir mais à frente e a estratégia revelou-se acertada. O ritmo que impusemos foi elevado e só por volta do quilómetro 300 é que acusei o cansaço, pelo facto de ter dormido muito pouco. Foi uma etapa em que também nos divertimos, com uma imensa variedade de pisos. Agora é tempo de descansar para amanhã. Vamos tentar evitar os problemas e os furos e se conseguirmos rodar entre os 15 mais rápidos será excelente. Mas o grande objetivo é mesmo terminar o Dakar e, preferencialmente, sem ser em modo Dakar Experience”, afirmou Mário Franco, à chegada ao bivouac montado na cidade saudita de Al Duwadimi.

Com a conquista do 12º tempo na sétima etapa, os primos Mário e Rui Franco, aos comandos de um X-Raid YXZ 1000R assistido pela Franco Sport, ascenderam à 18ª posição da classificação reservada aos protótipos SSV da categoria Challenger.

Na estreia no Dakar, Pedro Gonçalves e Hugo Magalhães têm impressionado pela determinação e resiliência. Ontem, não terminaram a etapa, mas estão de regresso amanhã, em modo Dakar Experience e com objetivos para cumprir: “Fazer quilómetros, ganhar experiência e, claro, também divertirmo-nos”, sublinha Pedro Gonçalves. Em relação à etapa de sábado, admite: “O dia até começou bem. Usámos o joker para partir de 35º e até ao quilómetro 200 impusemos um ritmo muito bom, com uma navegação irrepreensível. Mas chegámos ao controlo de passagem com o triângulo traseiro esquerdo partido, certamente devido ao desgaste acumulado. Ainda andámos 30 quilómetros presos por cintas, mas depois parámos para uma reparação que demorou mais de duas horas. Quando entrámos no último sector de dunas, a noite já tinha caído. As coisas até estavam a correr bem, mas a 30 quilómetros da meta ficámos sem tração dianteira e o carro ficou sem capacidade para subir as dunas mais altas. Numa delas, depois de várias tentativas para a ultrapassar, ficámos numa posição de onde já não conseguimos sair sem a ajuda da assistência. E como o carro só chegou ao bivouac às seis da manhã e precisava de várias reparações, hoje, não conseguimos estar à partida da etapa. Mas regressamos amanhã com o mesmo entusiasmo com que começámos”.

Inscrito e beneficiando do apoio logístico da Franco Sport, António Maio também não foi feliz na edição deste ano do Dakar. O piloto, Major da GNR, foi obrigado a desistir na sexta etapa, com problemas de embraiagem na Yamaha WR450 RALLY. Apesar do infortúnio, mais uma participação em que conseguiu rivalizar com os melhores do mundo em competitividade, determinação e resiliência.

A etapa de amanhã

Com 733 quilómetros de extensão, 487 dos quais cronometrados, a oitava etapa do Dakar 2025 promete ser agitada e variada. Em função dos milhares de quilómetros acumulados desde a semana passada, o desgaste das mecânicas, mas também o cansaço físico e mental dos pilotos podem ser determinantes nas lutas que vão ser travadas.

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Fonte: Franco Sport

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