terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O regresso à segunda etapa

© Ian Roman / Volvo Ocean Race

Organização da Volvo Ocean Race obrigada a alterar rota
O perigo de ataques piratas ao largo da Somália obrigou a organização da Volvo Ocean Race 2011/12 a alterar a rota da maior regata de circum-navegação à vela. Os veleiros participantes na prova foram embarcados em contentores e levados até outro porto nos Emirados Árabes Unidos, ao qual só a organização e tripulantes tinham acesso.

A interrupção da regata entre a Cidade do Cabo e Abu Dhabi, para evitar a zona de piratas do Oceano Índico, permitiu aos velejadores e às suas equipas de costa aproveitar alguns dias de descanso e passar o ano novo ao compasso da música de Coldplay. Excursões com as famílias para conhecer o emirado e a sua paisagem desértica também deram cor e vida à Volvo Ocean Race.

“Estamos mesmo a conhecer o mundo inteiro. Descobrimos novas culturas e novas paisagens. Eu participei numa excursão até ao deserto e foi incrível”, admitiu, entusiasmado, o skipper do Groupama 4, Franck Cammas.

Depois dos dias de descanso, ontem foi dia de voltar à village da Volvo Ocean Race para preparar a chegada do veleiro Groupama 4. O navio de transporte do Groupama 4 chegou a Sharjah, enquanto os restantes veleiros são esperados durante o dia de hoje.
O começo da segunda parte da segunda etapa entre a Cidade do Cabo e Abu-Dhabi começa já amanhã, dia 4 de Janeiro, na costa de Sharjah.

"Um Veleiro, uma Equipa, um Mundo para conquistar"

The Volvo Ocean Race


A Volvo Ocean Race é a mais antiga e conhecida regata à volta do Mundo, com escalas, e que se realiza de três em três anos. Uma prova de coragem excepcional de vela e de esforço humano, que foi desenhada sobre o espírito dos grandes marinheiros - os homens destemidos que navegaram os oceanos do mundo a bordo de veleiros há mais de um século.Durante os oito meses da Volvo Ocean Race 2011/12 - que começou em Alicante (Espanha) em Outubro de 2011 e termina em Galway (Irlanda) no início de Julho de 2012, as equipas vão percorrer mais de 39.000 milhas náuticas dos mares mais traiçoeiros do mundo passando por Cape Town, Abu Dhabi, Sanya, Auckland, Cabo Horn, Itajaí, Miami, Lisboa e Lorient.

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